O sake já está bem aclimatado às mesas brasileiras: aparece tanto para acompanhar pratos da culinária oriental quanto para harmonizar com pratos ocidentais, fazendo sucesso como as famosas sakerinhas entre outros filtros diversificados.
No entanto é comum existirem dúvidas sobre o seu consumo. Para ajudar nesse sentido, a Azuma Kirin, empresa pioneira na fabricação e distribuição da bebida fermentada no Brasil, aponta mitos e verdades sobre o consumo do sake e, de quebra, explica como a bebida é produzida. Confira!
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Mitos e verdades do sake
Mito. Sake não combina só com comida oriental. Na verdade, a versatilidade e leveza da bebida permite que seja facilmente harmonizada com comidas do dia a dia, como hamburguer, petiscos de boteco, massas e até tábua de frios.
Mito. Alguns bares e restaurantes costumam servir o sake dessa forma, mas a verdade é que o sal era utilizado antigamente para camuflar o sabor de sakes de baixa qualidade, principalmente no pós-guerra e essa tradição ficou, porém, atualmente com produtos de qualidade, o sal acaba por alterar muito a percepção de aroma a paladar, inibindo a experiencia do produto, então, aproveite seu sake sem o sal adicionado, a experiencia será muito mais legítima.
Mito. Antes de tudo, essas bebidas são de categorias diferentes. Enquanto a cachaça é uma bebida destilada, o sake é uma bebida fermentada. Outra diferença entre as duas é o teor alcoólico, que no caso da cachaça é bem maior que a do sake.
Mito. Fermentados e destilados podem ser combinados, dependendo do coquetel. Tudo vai depender da quantidade de bebida misturada ao sake. Atualmente o sake entrou no hall das bases para drinks deliciosos e contemporâneos e por ser versátil e leve pode sim ser combinado com outros alcoolicos. Nesse caso, é interessante seguir proporções de receitas feitas por profissionais bartender ou mixologistas, que já seguirão dosagens para que o destilado não anule o sabor do sake.
Verdade. No Japão existem cerca de 1.800 fabricas de sake que produzem aproximadamente 40 mil rótulos da bebida que passam pelas categorias distintas, desde opções mais secas, até paladares frutados e mais adocicados. No Brasil, A Azuma Kirin apresenta seis tipos diferentes de experiencia: O Sake Comum, Soft, Dourado, Nama, Junmai e Guinjo.
Mito. Poucos sabem, mas o sake é o tipo de bebida que pode ser apreciada tanto no inverno aquecida, quanto no verão, puro gelado ou ainda na composição de drinks deliciosos. Se consumido puro, temperaturas entre 5º C e 55º C, podem ser indicadas, fora disso seus aromas e sabores podem perder características interessantes.
Origem do sake e como eles são produzidos
As fábricas que produzem sake são chamadas, tradicionalmente, de Sakaguras e os três principais elementos para a produção da bebida são: água, arroz e o Koji, específico para a produção de sake, que são microrganismos utilizados para fermentação do arroz. A Azuma Kirin, por exemplo, garante a utilização do Koji Japonês específico para sake, importado do Japão, garantindo a qualidade e legitimidade aos seus produtos.
A respeito do processo, ele não é simples. Começa com o polimento do arroz, que busca conservar apenas a parte central do grão, onde encontra-se o amido. Quanto maior o grau de polimento do grão, mais nobre é o sake.
Após o polimento, o arroz cozido ao vapor parte para o processo de fermentação, juntamente com água e o koji, que confere mais complexidade de sabor e aroma à bebida. Por ser uma fermentação natural, sem adição de aditivos químicos, a qualidade do grão, características da água utilizada e do koji são fundamentais para o resultado da bebida. Então, a dica é optar por marcas que respeitem os ingredientes tradicionais e os métodos que garantem uma experiência positiva e inesquecível com a bebida. A Azuma Kirin tem mais de 80 anos na produção Nacional da bebida.