Profissionais da educação não precisam mais do cadastro com QR Code, basta aguardar os cinco meses da segunda dose
O governador João Doria anunciou nesta quarta-feira (17), a liberação da terceira dose do plano de imunização da Covid-19 para todas as pessoas maiores de 18 anos após cinco meses da segunda dose. Para esta etapa, os profissionais da Educação não necessitam mais do cadastro com QR Code, pois estão no mesmo calendário de vacinação que os demais
O reforço, até o momento, só estava liberado seis meses depois da segunda dose para maiores de 60 anos, profissionais da saúde e imunossuprimidos (pessoas com problemas no sistema imunológico).
"Com essa mudança, 710 mil pessoas em todo estado poderão tomar a dose adicional contra a Covid-19", afirmou João Doria. "A melhoria dos índices da pandemia é fruto daquilo que nós sempre defendemos: a vacinação. São Paulo já vacinou 92% da população adulta e 73% da população total, índices superiores a países como Grã-Bretanha, Alemanha, Itália e a qualquer estado da América do Norte", completou.
Agora todos podem tomar o reforço cinco meses após a segunda dose. Isso quer dizer que, se a segunda dose foi feita em setembro de 2021, por exemplo, a terceira ocorrerá em janeiro de 2022.
"Já estamos em uma nova fase da vacinação no estado de São Paulo, onde a grande maioria já está vacinada, isso tudo graças aos esforços coletivos de toda sociedade guiada pelo Governo do Estado. Assim nesta dose de reforço não há mais a necessidade da prioridade para os profissionais da Educação, uma vez que terceira dose pode ser aplicada em todos os maiores de 18 anos", explica o Secretário Estadual da Educação Rossieli Soares.
Até o momento, 97% dos profissionais da educação estão com o esquema vacinal completo.
Linha do tempo
Desde o início da pandemia, o Governo de SP e a Seduc-SP vêm se empenhando para promover o avanço na retomada das atividades presenciais nas escolas de forma segura e assertiva.
Em 8 de setembro de 2020, foi feita a abertura das escolas para atividades presenciais e no dia 3 de novembro foram autorizadas aulas regulares para Ensino Médio (EM) e Educação para Jovens e Adultos (EJA).
Em janeiro de 2021, a recuperação aconteceu de forma presencial e facultativa e em 8 de fevereiro aconteceu a abertura das escolas para o ano letivo de 2021.
Em março, durante a fase emergencial do Plano SP, as escolas abriram só para os estudantes mais vulneráveis, de acordo com o CadÚnico. No mês seguinte, em 14 de abril, já na fase vermelha do Plano SP, a presença permitida era de até 35% dos alunos. Em julho também houve recuperação presencial.
No último dia 2 de agosto foi dado início ao segundo semestre letivo presencial. Já em outubro foi anunciado o retorno total dos estudantes, com presença obrigatória em sala de aula, que antecedeu o último avanço nessa escalada para a retomada das atividades presenciais na educação: o retorno, sem revezamento, de todos os estudantes, que aconteceu oficialmente no dia 18.