Carol Buffara |
A magreza como ideal de beleza é um padrão imposto recentemente pela sociedade. Antigamente, o corpo com curvas e formas volumosas era bastante receptivo as mulheres. A atriz norte-americana Marillyn Monroe tornou-se um ícone de seu tempo com seus grandiosos atributos. Porém, a essa “fartura corporal” foi substituída pela estética das “supermagras”.
Esta recente “ditadura da magreza” não é do tipo doentio de quem passa fome e dos transtornos alimentares graves, devido a uma alimentação fraca e errada, mas, sim da ingestão de alimentos saudáveis, em doses pequenas, suplementos e malhação especifica. O resultado é a união de dois atributos físicos até então incompatíveis: a magreza e os músculos.
Gabriela Pugliesi |
As estatísticas mostram que não mais de que 5% da humanidade consegue comer de tudo, na quantidade que quiser e continuar magra, graças à predisposição genética e metabolismo acelerado. Se somar-se neste fator a facilidade para adquirir musculatura, estamos falando de menos 1% dos habitantes do planeta. Em resumo, prático e sintético: para a grande maioria, a forma minimalista e definida do corpo é muito difícil de conquistar e pode levar a uma imensa angustia frustração e problemas alimentares. No entanto, se adquirida com racionalidade, o caminho para a tão desejada e sonhada magreza, pode levar para uma vida bem mais saudável e longeva, segundo comprova a ciência.
Carol Magalhães |
A “saga” do culto ao corpo magérrimo e definido entra no “cardápio” treino físico intenso aliado com alimentação regrada. “O corpo de quem pratica atividade física necessita refazer os hábitos alimentares: comer proteínas, pois ao processá-lo o corpo gasta até o dobro de energia que utiliza para metabolizar carboidratos e gorduras, beber água é essencial, pois elimina as toxinas resultantes da queima de energia. É recomendado de dois a três litros por dia. Não pode deixar o estômago vazio por mais de três horas. Porque o organismo produz hormônio grelina, que abre o apetite. O corpo ainda reage à “escassez” estocando o que vier em seguida. Alternar treinamento aeróbico e musculação, pois exercícios com peso promove o ganho de massa muscular e o aeróbico contribui para manter elevado o ritmo metabólico por até oito horas, ajudando na queima de calorias.São atividades complementares”, explica Silvio Borges, professor de educação física e personal trainer.
A mudança do padrão estético, de gorducho para magro, veio para ficar, não tanto porque pouco peso é bonito, mas sim porque é saudável. Mas, precisamos ter a consciência entre conquistar uma magreza com hábitos seguros e a desenfreada obsessão de garantir, a qualquer custo, um corpo esbelto, magrelo sem saúde.
Respeitar o seu biótipo é o primeiro passo para garantir a magreza das capas de revista.