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Pirelli F1: GP do Brasil - Última corrida sprint de classificação do ano no Brasil

8 de Novembro de 2021

Com uma nomeação mais macia que a de 2019

POR QUE ESCOLHEMOS OS PNEUS

  • O GP do Brasil usará o composto C2 como P Zero Branco duro, C3 como P Zero Amarelo médio e C4 como P Zero Vermelho macio: a mesma escolha de pneus feita para todas as corridas no continente americano este ano. Este é um nível mais macio do que a escolha dos pneus indicados para o GP do Brasil em Interlagos quando foi realizado pela última vez em 2019 (com C1, C2 e C3 selecionados).
  • Com o pneu duro não sendo usado extensivamente em 2019, a escolha deste ano deve permitir um uso mais uniforme de todos os compostos e variações potencialmente mais amplas na estratégia.
  • O Brasil é a última etapa deste ano com o formato de corrida sprint de classificação, levando a uma alocação de pneus diferente do normal. Em vez de ter 13 conjuntos de pneus para um fim de semana, serão apenas 12 conjuntos. Estes consistem em dois conjuntos de P Zero Branco duro, quatro conjuntos de P Zero Amarelo médio e seis conjuntos de P Zero Vermelho macio. Além disso, as equipes terão até seis conjuntos de intermediários Cinturato Verde e três conjuntos de pneus de chuva Cinturato Azul.

CARACTERÍSTICAS DA PISTA

  • A curta e intensa volta de Interlagos é um dos poucos layouts anti-horários no calendário, com uma sucessão ininterrupta de curvas que mantém os pneus trabalhando bastante: particularmente o dianteiro direito. A volta curta significa que o tráfego pode ser um problema e também há uma alta probabilidade do safety car, então qualquer corrida de classificação sprint ou estratégia de corrida deve ter isso em mente.
  • A não ser pela longa subida para a esquerda, na curva da Arquibancada, todas as 15 curvas são razoavelmente curtas, o que significa que as cargas laterais nos pneus são contidas e as demandas de energia bastante baixas: é mais sobre tração e frenagem.
  • O clima no Brasil nesta época do ano pode variar de calor intenso a chuvas torrenciais, com o asfalto possuindo ranhuras para facilitar a drenagem em caso de chuvas fortes.
  • Em 2019, quando foi realizado o último GP do Brasil, Max Verstappen, da Red Bull, venceu com uma estratégia de três paradas, depois de dois carros de segurança no final da corrida. Houve três estratégias diferentes nos quatro primeiros, com Carlos Sainz da McLaren (quarto na bandeirada) parando apenas uma vez vindo de último no grid. Sem os carros de segurança, uma estratégia de duas paradas teria sido a tática favorita.

MARIO ISOLA - GERENTE MUNDIAL DE MOTORSPORT DA PIRELLI

Este ano voltamos a uma indicação mais parecida com a escolha feita até 2018, utilizando o C4 como opção macia. Em 2019, decidimos dar um passo mais duro, tentando evitar granulação e degradação no pneu macio, mas como resultado o pneu duro não foi muito usado. Interlagos é uma pista ‘old school’ que mantém pilotos e pneus ocupados e muitas vezes produz algumas corridas dramáticas, como vimos da última vez. O clima é outro fator variável: experimentamos algumas das temperaturas de pista mais quentes da temporada no passado, mas também o completo oposto. Como resultado, a seleção de pneus mais versáteis deste ano deve ser capaz de lidar com todas as demandas abrangentes do GP do Brasil e propiciar algumas estratégias diferentes. Embora a corrida aconteça na mesma época do ano que da última vez, as equipes nunca haviam experimentado a corrida de classificação sprint em Interlagos antes, então haverá muito para se descobrir”.

OUTRAS NOTÍCIAS DA PIRELLI

  • A Fórmula 3 completou recentemente um teste de três dias em Valência, na Espanha, visando a próxima temporada. O atual campeão da Fórmula Regional, Gregoire Saucy – um campeonato também fornecido pela Pirelli - teve seu primeiro gostinho dos testes de Fórmula 3 com a ART Grand Prix e foi o mais rápido, destacando a escada de oportunidades que vai desde as raízes até a Fórmula 1.
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