Desde 1900, o Guia MICHELIN tem como missão oferecer recomendações de restaurantes aos amantes da gastronomia, por meio de uma metodologia imparcial e respeitada para suas edições.
legenda |
créditos |
Os principais critérios adotados pelos inspetores MICHELIN em todo o mundo são a qualidade dos ingredientes, o domínio das técnicas culinárias, a harmonia dos sabores, a personalidade do chef expressa na cozinha e a consistência tanto no menu como nas visitas regulares. Todos esses critérios são avaliados pelas equipes internacionais de inspetores que viajam por todos os destinos contemplados pelo Guia MICHELIN para encontrar os melhores restaurantes e reconhecê-los com as distinções MICHELIN seguindo um processo de decisão coletiva.
O respeito a cada um desses cinco critérios, igualmente exercido globalmente, garante uma seleção de qualidade, recomendações relevantes e relacionamento confiável com nossos leitores e usuários ao redor do mundo.
Este ano, devido às restrições de viagens internacionais e às diretrizes internas de segurança do Grupo Michelin, o trabalho das equipes internacionais de inspetores MICHELIN foi profundamente afetado no Brasil. Com a impossibilidade de realizar uma seleção com credibilidade e relevância como nos anos anteriores, o Guia MICHELIN tomou a decisão de não lançar a seleção 2021 de restaurantes para o Rio de Janeiro e São Paulo.
“Avaliamos experiências presencialmente nos restaurantes e, adaptando-nos às situações de cada destino, precisamos preservar a qualidade de nossas recomendações e o respeito ao método de avaliação, ao mesmo tempo em que asseguramos que nossas equipes realizem seus trabalhos de forma segura”, explica Gwendal Poullenec, Diretor Internacional dos Guias MICHELIN.
“Não divulgar a seleção 2021 dos restaurantes no Rio de Janeiro e em São Paulo é obviamente uma decisão difícil e uma triste notícia, não só para nossas equipes, mas também para quem confia em nós e para os restaurantes. No entanto, é para manter esta relação tão especial e preciosa que temos construído com eles, que decidimos não lançar uma seleção que não refletisse fielmente a qualidade e excelência gastronômica dos restaurantes, bem como o talento dos seus chefs”, continua Gwendal Poullenec.
O Guia MICHELIN continuará a destacar e promover, em todos os seus canais digitais, incluindo site, redes sociais e aplicativo global, os cenários gastronômicos do Rio de Janeiro e São Paulo, bem como valorizar a criatividade, capacidade de reinvenção e resiliência dos profissionais do Brasil que têm impressionado nossas equipes.
O Guia MICHELIN manterá seus valores e funções no que se refere à atribuição de Estrelas e demais distinções culinárias no Brasil: nenhum estabelecimento terá sua distinção alterada neste período.
Como a fabricante de pneus Michelin se tornou referência dos melhores restaurantes do mundo.
O Guia MICHELIN nasceu na França, em 1900, pelas mãos de André e Edouard Michelin, fundadores da empresa de mobilidade homônima. Com o objetivo de facilitar a vida dos viajantes franceses, os irmãos produziram um pequeno guia com informações úteis para os viajantes, como mapas, como trocar um pneu, onde encher o tanque de gasolina, e maravilhosamente – para o viajante em busca de descanso das aventuras do dia – uma lista de lugares para comer ou passar a noite.
Durante 20 anos o Guia foi fornecido gratuitamente até ganharem crescente influência e relevância entre os restaurantes. Em 1926, o Guia começou a conceder as estrelas aos restaurantes em destaque, inicialmente marcando-os apenas com uma única estrela. Cinco anos depois, uma hierarquia de zero, uma, duas e três estrelas foi introduzida e, em 1936, os critérios para os rankings estrelados foram publicados.