Reconhecer novos hábitos e investir na transformação digital serão as chaves para empresas se prepararem para a realidade pós-pandemia do mercado de trabalho e dos negócios
À medida que a vacinação avança pelo mundo, as empresas e negócios passam a vislumbrar o pós-pandemia. E no Brasil não é diferente. No Estado de São Paulo, o anúncio do Governo sobre a antecipação do calendário do Plano Estadual de Imunização (PEI) contra o coronavírus para todos os públicos fora dos grupos prioritários (população acima de 18 anos) - que garante a primeira dose da vacina até o dia 15 de setembro de 2021 - faz com que as empresas acelerem suas estratégias para o momento pós-vacinação por meio de um equilíbrio entre o que funcionou e o que será preciso implementar para ter sucesso no ‘novo normal’.
Fabrício Gimenes, CEO da WHF |
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"A pandemia mudou as regras do mercado no que diz respeito à localização, trabalho e transformação digital. Neste contexto, é extremamente necessário que as empresas exerçam autocrítica para crescer. Como será a jornada de trabalho do meu time? Como isso afeta o contexto de entrega dos meus produtos e serviços? Essas são perguntas essenciais para os líderes neste momento", afirma Fabrício Gimenes, CEO da WHF, especializada na criação, transformação e aceleração de negócios e empresas para a economia digital.
Paulo Henrique de Oliveira, sócio da WHF e especialista em estratégia de negócios, reforça o posicionamento de Gimenes ao afirmar que está ocorrendo uma mudança cultural, em que as empresas devem voltar a atenção para a construção de novos negócios alinhados com a nova economia no pós-pandemia, com essa economia digital que sofreu um processo de transformação irreversível.
"As pessoas estão se organizando em comunidades de interesse e as empresas vão passar a se conectar dessa forma. É preciso ‘re-conhecer’ o cliente nesta nova economia baseada na transformação dos serviços para esse mundo digital, de forma líquida e fluida, criando negócios inovadores e transformando culturas", ressalta Paulo Henrique.
Segundo ele, o momento será de centralidade nas pessoas. "Com as empresas tendo que se transformar em verdadeiras plataformas de impulsionamento de pessoas, sejam elas colaboradores ou clientes. É por aí que os produtos e serviços serão transformados", frisa o novo sócio da WHF.
E o dever de casa também está em andamento: a WHF, que sempre ajudou as empresas a resgatarem a centralidade do cliente, está promovendo suas mudanças a partir desses novos comportamentos. A empresa fechou um dos seus escritórios e tem planos para ressignificar sua sede em Ribeirão Preto. Os mais de 300m² serão repensados para o novo contexto de trabalho. "As sedes físicas serão uma opção para os colaboradores. Na WHF, nosso prédio principal será convertido num centro de produção de conteúdo, conhecimento e de encontros. Ele será um apoio ao dia a dia de trabalho, não mais o centro da jornada", completa Fabricio Gimenes. A empresa anunciou, recentemente, o trabalho híbrido para seus 57 colaboradores que estão em todas as regiões do país.
"Não legitimar essa nova dinâmica é escrever uma nova história, usando os acontecimentos do passado. É preciso entender a nova demanda e se adaptar com agilidade. Esta deve ser a estratégia para os próximos meses", explica Gimenes.
Para o CEO da WHF, o mercado tradicional sempre tem um olhar sob a perspectiva produtiva, em primeiro lugar. "Isso foi válido. Mas, com a digitalização as nossas visões sobre a produtividade estão mudando. ‘Re-conhecer’ o cliente, o colaborador, o parceiro, ou seja, mapear e entender seus novos padrões e comportamentos, são a chave para encontrar melhorias e alcançar maior competitividade. Não existe receita pronta, mas existem grandes oportunidades para organizações de todos os tipos, tamanhos e mercados", conclui.