Por Letícia Andrade
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Peça essencial no guarda-roupa feminino: o seu uso na maioria dos dias costuma ser básico e com tecidos confortáveis, mas também ganha alguns toques de sofisticação e glamour. Estamos falando sobre a lingerie: a “queridinha” de grande parte das mulheres.
Este seguimento está em constante evolução, e cria ponto atrativo na indústria, no varejo e no consumidor final. Este fator pode ser comprovado pelo IEMI, instituto de pesquisa com larga escala de experiência no setor têxtil, que acaba de divulgar uma pesquisa inédita.
Trata-se do 1° Levantamento Estatístico sobre o “Comportamento de Compra do Consumidor de Roupas Íntimas no Brasil”. O estudo levou em consideração as preferências, necessidades e motivações durante do ato da compra.
A amostra da pesquisa contou com a participação de 1.100 voluntários que preencheram um questionário sobre moda íntima.
A grande parte das vendas é para o público feminino, jovem na faixa de idade entre 25 e 34 anos; 48% destes consumidores estão no ensino médio e 29,9% no ensino superior. A mesma faixa etária compõe o público masculino, no entanto, 53,4% deles estão no ensino médio e 20,5% no ensino superior.
Esses dados de pesquisa comprovam a realidade deste segmento. “As lojas de lingerie e roupa íntima cresceram em uma medida considerável nos últimos anos. E neste período, houve bastante mudança na parte de criação e nos modelos. Existe muita variedade. Há para todos os gostos”, afirma Selma Lima, proprietária de uma loja de lingeries em Ribeirão Preto.
O gerente de negócios financeiros de uma loja física, virtual – e revenda- deste segmento, Donizete Andrade, divide a mesma opinião da empresária Selma. “Este mercado está crescendo bastante. Há grande procura e vendas dos produtos. Principalmente porque trabalhamos com várias marcas do país. Contamos também com a nossa plataforma online de vendas. Lá fora está toda a linha de produtos”, afirma Andrade.
As mulheres priorizam pelo conforto, comodidade e também o fator de substituição da peça por uma nova. “Já criei este hábito de comprar as peças íntimas com bastante frequência, pois, além de sempre ter alguma novidade, é necessário fazer a troca das peças em determinado período”, afirma Silvana Barbosa, cliente de uma loja de lingerie.