Com alta taxa de cura, neoplasia representa de 1 a 2% dos tumores malignos no homem
O câncer de testículo é um tumor raro, que representa entre 1-2% dos tumores malignos em homens. Porém, é a neoplasia maligna mais comum em homens entre 20 a 40 anos e o segundo tipo mais comum de câncer entre 15 e 19 anos. De acordo com o dr. Dr. Marcelo Iwamoto , urologista do IBCC Oncologia, esse tipo de tumor apresenta taxa de cura de 80-90%, sendo que os tumores em estágio inicial a taxa sobe para acima de 95%.
"São classificados em tumores de células germinativas que correspondem a 95% dos casos e não germinativas. Entre os tumores não germinativos estão os tumores do cordão sexual, tumores estromais e linfoides. Os tumores de células germinativas são classificados em seminomas e não seminomas", explica as classificações dos tumores o dr Marcelo.
Sinais e sintomas
• Aumento de volume escrotal, normalmente indolor.
• Pode apresentar dor em tumores de rápida expansão secundário a hemorragia tumoral ou infarto tumoral, sendo mais comum em tumores não seminomas.
• Frequentemente pacientes relatam trauma escrotal porque o aumento do volume escrotal facilita o trauma.
• Pacientes com doença avançada e metástase retroperitoneal pode apresentar massa abdominal palpável, dor abdominal, dor lombar e edema em membros inferiores.
• Pacientes com metástase pulmonar pode apresentar falta de ar, dor torácica e tosse.
Fatores de risco
• Testículos não descidos ao nascimento (criptorquidia): risco de 4 a 6x maior.
• História familiar de câncer de testículo: irmão ou pai com câncer de testículo aumenta o risco.
• História pessoal de câncer de testículo: paciente que já teve câncer de testículo tem risco aumentado de câncer no outro testículo (2% destes pacientes desenvolverão câncer no outro testículo).
• Neoplasia intratubular de células germinativas.
Como prevenir
Em pacientes com testículos não descidos (criptorquidia) a cirurgia de fixação do testículo na bolsa escrotal diminui o risco de câncer de testículo de 4-6 x maior para 2-3 x maior que na população normal.
Detecção precoce
Qualquer sinal ou sintoma, procurar o urologista imediatamente.
Informações: Dr. Marcelo Iwamoto