Em ‘Memórias’, a maior apresentadora do país e um dos nomes mais reconhecidos na cultura pop mundial, escreve de coração aberto
Não tenho terapeuta, então quem sabe essas próximas linhas não sirvam também como uma terapia? - Xuxa Meneghel
Com as famosas "xuquinhas" no cabelo e chegando em uma nave, Xuxa conquistou uma legião de fãs nos anos 80 e segue, até hoje, como um dos rostos - e nomes - mais famosos do mundo. Em Memórias ela não se esconde: conta desde a infância - e os terríveis abusos que sofreu -, namoros famosos (como Pelé e Ayrton Senna), o estouro na Globo com o Xou da Xuxa, as polêmicas, além de seu ativismo pela causa animal e pelos direitos das crianças, o nascimento de Sasha, até chegar aos dias atuais. (Fotos e capa em anexo no fim do e-mail)
Nesta obra lançada pela Globo Livros, Xuxa escreve sem meias palavras e de coração aberto. As páginas estão repletas de fatos, impressões, sentimentos. E mostra que nem tudo é glamour na vida de uma estrela de sua magnitude: ela fala de perdas e do trabalho árduo para chegar onde está. "Cada indivíduo é único. E só posso contar o que eu vivi. O que eu penso. Quem eu sou. E quais as graças que tive em minha trajetória até aqui. Não tenho terapeuta, então quem sabe essas próximas linhas não sirvam também como uma terapia?", diz ela, logo no começo da obra.
Rita Lee, primeira pessoa a ler as memórias de Xuxa, destaca justamente a honestidade da apresentadora: "Ler as memórias de Xuxa é como assistir a um filme sobre uma atriz hollywoodiana que começou ralando na vida e quis o destino que se tornasse uma deusa superstar. Conhecendo os pormenores de suas aventuras, que, aliás, escreve com coragem e honestidade, entendo melhor essa mulher estonteantemente bela e os momentos nem sempre fáceis pelos quais passou", diz a rainha do rock em um trecho do texto que escreveu para a orelha da capa da obra.
Memórias traz ainda outra surpresa: mais de 100 fotos selecionadas por Xuxa, muitas delas inéditas e de seu acervo pessoal. A capa também foi concebida pela apresentadora, que doará os royalties deste livro para a Aldeia Nissi, na Angola, e para santuários de animais resgatados de maus-tratos no Brasil.