A pandemia de Covid-19 transformou o mundo e os impactos dessas mudanças puderam ser vistos não apenas na saúde, mas também em diversas outras áreas, como na economia, nas relações de trabalho e consumo, na educação e no convívio em sociedade.
E entre tantos segmentos afetados, o setor cultural, com shows e eventos cancelados, foi, e ainda é, um dos mais impactados pela pandemia. Para se ter uma ideia, somente o mercado de eventos no Brasil faturou, no ano passado, mais de R$ 200 bilhões e empregou quase 2 milhões de pessoas.
Os números desta triste perda são grandes.
E na contramão disso tudo, só seguimos observando algumas contradições como o transporte público abarrotado e as praias lotadas por todo país. E como fica o segmento de entretenimento no país? Por enquanto, esquecido.
Além dos prejuízos causados pelos inevitáveis cancelamentos, as restrições fizeram com que as empresas reduzissem totalmente seu faturamento, afetando diretamente o mercado cultural. São inúmeras atividades que dependem do entretenimento.
De acordo com pesquisa realizada pela PwC, antes da pandemia do novo coronavírus, a expectativa era de que a música ao vivo geraria cerca de US$ 30 bilhões em receita para este ano.
Mas, agora, o que se vê e espera é um mercado totalmente adaptado e se reinventando na forma de oferecer entretenimento ao público. A experiência dos shows deve ser completamente diferente: assim como já está acontecendo com o cinema, em que as apresentações acontecem no modelo drive-in e que tem conquistado e agradado o público.
O que já sabemos é que redução de aglomerações, novos formatos para eventos, determinações mais rígidas de higienização será uma regra imediata e a crise veio para mudar padrões de vida, impulsionar a penetração digital e aumentar o investimento em tecnologia.
Ficamos no momento com a incerteza do “novo normal”, torcendo para que a vacina chegue logo, porque a partir daí saberemos ao certo como será conduzido um dos setores mais importantes da economia mundial, o de cultura e entretenimento!