Para outubro, a questão fiscal dos EUA se sobressai. O Congresso norte-americano tem prazo final na noite do dia 30 de setembro para aprovar o orçamento, dado que o ano fiscal se inicia em 1º de outubro. Em caso negativo, diversas atividades governamentais poderão ser paralisadas. Também, o governo local afirma que necessita da elevação do teto de sua dívida até o próximo dia 17 de outubro. Ademais, ainda paira sobre o mercado a possível redução dos estímulos por parte do FED, que poderá ter início em outubro ou dezembro, na visão de mercado. Atualmente, o payroll (criação de vagas na economia) tornou-se o indicador mais monitorado da economia norte-americana e será divulgado na próxima sexta-feira, dia 4 de outubro. Na China, as melhorias recentes de indicadores, destacadamente de atividade industrial, precisam ser ratificadas ao longo de outubro. Vale lembrar que a Itália parece estar entrando em mais uma crise política, com um possível desfazimento da coligação do atual governo, que poderia culminar na convocação de novas eleições parlamentares. Domesticamente, o crescimento no terceiro trimestre parece que não será tão negativo quanto o mercado vinha precificando, abrindo certo espaço para a continuidade da recuperação do mercado acionário brasileiro"