Psicóloga dá dicas para deixar o dia a dia simples, divertido e, de quebra, auxiliar no desenvolvimento
O isolamento social é um grande desafio, afinal, estamos acostumados a uma certa rotina e, portanto, é natural que essa situação possa trazer algum desconforto. Para crianças com o Transtorno do Espectro Autista (TEA) não é diferente, pois elas precisam manter seus hábitos. “O importante é tentar manter o dia a dia o mais próximo da rotina possível, mesmo estando em casa. Não é uma tarefa das mais fáceis, visto que as crianças costumam ficar ainda mais inquietas que os adultos, mas é possível”, avalia a psicóloga do Centro de Excelência em Recuperação Neurológica (CERNE), Giulianna Victoria Yoshie Kume (CRP08/17797).
Como fazer isso? Segundo a especialista, existem algumas estratégias para tentar manter os pequenos entretidos. Ao pensar essa nova rotina, é importante levar em consideração as necessidades, interesses e o estágio de desenvolvimento de cada criança. Quanto mais divertidas forem essas atividades, maiores as chances de a criança manter-se motivada. Uma boa ideia é manter um quadro com uma rotina visual das atividades previstas, isso oferece segurança e previsibilidade para a crianças. Tente simular um dia com dinâmicas estruturadas e mais livres, sempre com um tempo determinado para elas.
Outra sugestão é deixar a criança participar dos afazeres da casa. Peça para que ela auxilie – dentro das suas capacidades – a secar a louça, arrumar seus brinquedos e arrumar a própria cama. Ainda segundo a psicóloga, é importante pensar em equilíbrio entre as brincadeiras e as obrigações. “Como tudo na vida, o importante para um dia a dia tranquilo é manter o equilíbrio. Faça um planejamento, alternando entre as atividades menos prazerosas seguidas de atividades mais prazerosas, isso tende a aumentar a motivação na realização”, complementa Giulianna.
Motivar a criança com autismo é fundamental, e quando isso acontece, ela consegue a coragem necessária para superar os desafios e desenvolver suas habilidades. Proporcionar atividades de interação social que tragam prazer e alegria fazem com que elas queiram interagir ainda mais com outras pessoas, o que é muito importante para o seu desenvolvimento.
Sobre o Centro de Excelência em Recuperação Neurológica (CERNE)
Fundado no ano de 2016 por Canrobert Krueger, Mariana de Carvalho Krueger e Syomara Szmidziuk, a clínica é referência no atendimento a pacientes com danos neurológicos. O CERNE possui equipe especializada em diversas áreas, como: Fisioterapia, Fonoaudiologia, Musicoterapia, Neuromodulação e Terapia Ocupacional. O diferencial da clínica está nos métodos de tratamento avançados, como Theratogs, PediaSuit, Bobath, Terapia da Mão, Integração Sensorial, Contensão Induzida, ABA, DENVER, além da chegada do primeiro tratamento através da Neuromodulação ao sul do país. Para mais informações, acesse o site www.cerne.net.br ou as redes sociais Facebook https://www.facebook.com/