Taxa pode reduzir para 2% até o final de 2020; é preciso atenção nas taxas de administração dos fundos DI, diz profissional em investimentos
No dia (17), a taxa básica de juros da economia brasileira, SELIC, foi reduzida de 3% para 2,25% ao ano, queda de 0,75%, pelo Copom (Comitê de Política Monetária do Banco Central).
“Essa queda implica diretamente nos fundos de renda fixa, referenciados como DI, que aplicam percentuais próximos a 100% do patrimônio em títulos públicos, no qual podem render cerca de 2,25% ao ano, sem conta a taxa de administração”, explica Paulo Cunha, sócio fundador da iHUB Investimentos.
Para exemplificar esse cenário econômico, o profissional explica que se há uma taxa de administração de 1% a.a, ao subtrair 2,25% dos rendimentos, o percentual de rentabilidade pode chegar a 1,25% ao ano. “Nesse momento é importante se atentar ao percentual da taxa de administração que os fundos DI cobram, para não cair em um cenário rentável próximo a 0%, podendo ser comparado com um rendimento até abaixo da poupança”, comenta Cunha.
O mercado prevê mais um corte na taxa SELIC, cerca de 0,25%, com previsão de terminar o segundo semestre com taxa próxima a 2%. “Caso esse cenário aconteça, teremos um juros extremamente baixo, no qual afeta diretamente a renda fixa, que ficará ainda menos atrativa para os investidores”, finaliza Cunha.
Sobre Paulo Cunha
Paulo Cunha é sócio fundador da iHUB Investimentos, empresa especializada em assessoria de investimentos, com mesa de operação atuante em ações, derivativos e câmbio em tempo real. Possui mais de 1,5 mil clientes no Brasil e em 2014, firmou parceria com a maior plataforma de investimentos da América Latina, fundando a Ihub e sendo um escritório afiliado a XP Investimentos. Desde então, é diretor executivo da empresa, que possui matriz na Vila Olímpia e Alphaville, em São Paulo e Barueri. Também é palestrante e professor sobre investimentos de cursos em plataformas EAD.
Paulo Cunha é sócio fundador da iHUB Investimentos |
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