Fotos são serviço exclusivo para assinantes, que podem adquirir diferentes planos; fotógrafos e modelos atuam dentro de sistema de afiliados onde compartilhamento é gratuito
O Anonimatta, plataforma para compartilhamento de ensaios fotográficos sensuais, chega ao mercado com duas propostas: reforçar o nu artístico, atribuindo a ele o peso do empoderamento feminino em tempos nos quais a imagem substitui o discurso, e estabelecer um modelo de negócios completamente inovador, no qual tanto as modelos quanto os fotógrafos possam monetizar de maneira justa seus trabalhos.
A ideia surgiu por conta das restrições apresentadas pelo Instagram e observadas pelo Maikel Galvão, publicitário e fotógrafo há 5 anos, e seu sócio, Adalto Júnior, também fotógrafo há 4. "A falta de espaço para publicação de fotos com conteúdos mais sensuais nos levou a idealizar uma nova opção, preenchendo uma lacuna vazia desde o encerramento da Revista Playboy, em 2017", afirma Galvão. A publicação, considerada referência para os amantes do nu artístico, ficou ativa durante 40 anos e teve 487 edições publicadas.
Segundo explica o sócio, o Anonimatta atua por meio de um sistema de afiliados que permite que qualquer profissional prepare um cadastro gratuito e compartilhe os trabalhos dentro da plataforma. "Temos algumas exigências e todo material que recebemos é avaliado antes de ser disponibilizado no site", diz ele. O acesso as fotos são um serviço exclusivo para assinantes, que podem adquirir planos que vão de R$ 34,90 a R$ 388,80. Os profissionais recebem de 30 a 80% do faturamento gerado dentro da plataforma, que retém o restante.
O Anonimatta já possui 30 modelos clicadas. Entre elas, as digital influencers Duda Reis e Lary Bottino, que foram fotografadas. Atualmente, a plataforma conta mais de 2.500 assinantes "Nossa expectativa é atingir 10.000 assinantes e faturar mais de 1 milhão até o final de 2020", afirma Galvão.