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Câncer de mama: a importância do diagnóstico precoce para o sucesso no tratamento

19 de Dezembro de 2019

O câncer de mama é o segundo tipo de câncer que mais afeta as mulheres em todo o mundo. É frequente em mulheres acima de 50 anos e também pode ocorrer em homens, sendo mais raro neste grupo. Apesar de o diagnóstico do câncer de mama assustar, se descoberto logo no início, as chances de cura são enormes, chegando a 95%.

Entenda a importância do diagnóstico precoce, o que é essencial no sucesso do tratamento.

Tumores nos seios: hereditários ou não?

O câncer de mama pode ser hereditário, mas também pode ser diagnosticado em situações ocasionais, que são a maioria dos casos. Dentre todas as ocorrências registradas, sejam hereditários ou não, a modalidade mais comum da doença é o carcinoma ductal invasivo ou infiltrante, em que o tumor se instala no ducto mamário. Daí o nome.

“No estágio mais avançado da doença, o tumor pode atingir os vasos linfáticos e a corrente sanguínea, o que pode levar a metástases para outras partes do corpo.” Explica a médica mastologista Dra. Danielle Miyamoto.

Ao espalhar-se na forma de metástase para outros locais do corpo, seja através da corrente sanguínea ou do sistema linfático, o tratamento se torna mais difícil e a doença não tem mais cura. Por isso a importância do diagnóstico precoce, seja para este tipo de tumor, ou para qualquer outro de câncer nos seios. Os tumores de tamanho pequeno apresentam chances muito menores de metástases e, assim, altas probabilidade de cura.

A seriedade do exame

Muitas são as pessoas que ainda se questionam sobre a importância da mamografia. A Dra. Danielle esclarece: “ A mamografia é o principal exame para rastreamento de câncer de mama, sendo capaz de identificar lesões em estágio muito inicial, como por exemplo quando o câncer de mama se manifesta ainda como calcificações, que não são visualizadas em outros tipos de exames de imagem de mama.”

Quanto à radiação pela qual a pessoa fica exposta durante o procedimento, e que também é questionada, a médica dá seu parecer: “Em pequenas doses, não há riscos. A dose de radiação do exame de mamografia é comparável a sete semanas de radiação que somos expostos ao ar livre, ou seja, muito pequena.”

Vale lembrar que mulheres com silicone nas mamas também podem passar pelo procedimento do rastreamento mamário sem contraindicações.

Desta maneira, é preciso perder o receio de fazer a mamografia. O diagnóstico precoce é ainda a maior arma contra a doença.

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