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Novembro azul: câncer de próstata é a segunda causa de morte por câncer em homens no Brasil

1 de Novembro de 2019

O câncer de próstata é o mais frequente entre os homens, depois do câncer de pele. Mas, muitos homens por desconhecimento não conversam sobre o assunto.

Estimativas do Ministério da Saúde, apontam mais de 68 mil casos em 2018. Esses valores correspondem a um risco estimado de 66,12 casos novos a cada 100 mil homens, além de ser a segunda causa de morte por câncer em homens no Brasil, com mais de 14 mil óbitos. 

A doença pode ser confirmada após fazer a biópsia, que é indicada ao encontrar alguma alteração no exame de sangue (PSA) ou no toque retal. “Os dois exames complementam um ao outro. Alguns urologistas associam o ultrassom de próstata afim de avaliar o tamanho da próstata e esvaziamento vesical e, com isso, diagnosticar outras doenças como a hiperplasia prostática benigna”, pontuou o Dr. Cláudio Guimarães, médico urologista.

Segundo Dr. Cláudio o câncer de próstata, na maioria dos casos, cresce de forma lenta e não chega a dar sinais durante a vida e nem a ameaçar a saúde do homem. “Aproximadamente um a cada seis homens terá câncer de próstata. Não existe uma prevenção para o câncer de próstata, mas sim um diagnóstico precoce e, com isso, um tratamento para aumentar as chances de cura”, disse Guimarães.

Se diagnosticado precocemente o tratamento pode ser realizado através de cirurgia prostatectomia radical, a radioterapia de loja prostática e seus resultados são semelhantes aos da cirurgia ou a braquiterapia, realizado com sementes radioativas na próstata afim de tratar o câncer.  Ainda de acordo com o médico, para casos localmente avançados, pode ser feito a combinação dos dois tratamentos. “Casos avançados ou metastáticos, beneficiam-se através de tratamento a base de bloqueio hormonal”, disse e acrescentou: “Se houver um diagnóstico precoce, as chances de cura podem chegar a 95% com as várias modalidades de tratamento”.

Uma grande preocupação dos homens que precisam passar por cirurgia de próstata é se poderão ter uma vida sexual normal. O urologista disse que sim, mas dependerá muito do estágio em que a doença se encontrava. “O homem pode ter uma vida sexual normal após a cirurgia, mas estes resultados dependem do estágio da doença, da vida sexual antes do procedimento e de uma possível disfunção sexual antes do procedimento.’’ Esclareceu. 

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