O emprego sem carteira assinada e o trabalho por conta própria bateram recorde em setembro deste ano, segundo a Pnad Contínua (Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua Mensal), divulgada nesta quinta-feira (31) pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística).
O emprego sem carteira assinada no setor privado teve aumento de 2,9%, atingindo 11,8 milhões de pessoas. Já os trabalhadores por conta própria aumentaram 1,2%, totalizando 24,4 milhões de pessoas.
A pesquisa aponta que a população ocupada chegou a 93,8 milhões. A população desempregada recuou de 12,8 milhões no trimestre anterior para 12,5 milhões, registrando taxa de 11,8%.
A analista da pesquisa, Adriana Beringuy, afirma que a redução do desemprego é sazonal em setembro. “Temos mais pessoas trabalhando e menos pessoas procurando trabalho. Essa queda na taxa é normalmente observada nos meses de setembro, é uma sazonalidade típica do mercado de trabalho. O ano geralmente começa com mais pessoas procurando trabalho e no 3º trimestre há tendência de reversão”, afirma.
Em comparação com o trimestre encerrado em setembro de 2018, o desemprego ficou estável, quando a taxa era de 11,9%.
A população subutilizada, ou seja, a que poderia trabalhar mais horas por dia, recuou para 27,5 milhões de pessoas frente ao trimestre anterior, quando havia 28,4 milhões de pessoas nesta situação e ficou estatisticamente estável frente ao mesmo trimestre de 2018 (27,2 milhões de pessoas).
O rendimento médio do período ficou em R$2.298.