Muitas funções importantes de nosso organismo são controladas por hormônios, portanto manter níveis hormonais satisfatórios é fundamental para uma boa saúde. Próximo dos 20 anos é ápice da produção hormonal, porém aos 35, já começa a ocorrer um declínio hormonal. Essa diminuição dos hormônios vai se acentuando conforme a idade. O desequilíbrio pode afetar a qualidade de vida do individuo de várias maneiras, desde os sintomas clássicos como cansaço crônico, ganho de peso e diminuição da libido, dentre os mais comuns, e até casos de depressão também podem ter relação com aos baixos níveis hormonais.
O Dr. Leonardo Paiva, médico pós graduado em nutrologia sentiu na pele as consequências da baixa hormonal, o que o levou a um quadro de depressão.
‘Eu estava bem, fazia plantões de até 48 horas seguidas na semana. Tomava antidepressivo por causa de ansiedade, estresse e pressão do trabalho. Aí eu comecei a engordar, ficar desanimado, achei meio estranho... Com o tempo fui piorando e os sintomas se agravando. Fui a um nutrólogo que constatou a baixa de testosterona. Eu tinha um quadro de depressão, o tratamento psiquiátrico, o médico cada vez mais aumentava a medicação/antidepressivo. Até que outro psiquiatra me falou que a minha depressão provavelmente era pela baixa hormonal e me encaminhou ao endocrinologista. Este me avaliou e decidiu não repor a testosterona, pois ela ainda estava na faixa de referência do laboratório, mesmo eu apresentando vários sintomas. Foi quando decidi me especializar em nutrologia e fazer vários cursos sobre homeostase hormonal, usei para tratar meu caso com êxito total e atualmente atuo na área tratando os meus pacientes’. Contou o Dr. Leonardo.
A homeostase hormonal visa otimizar os índices hormonais, e fazer com que o corpo atinja o seu máximo de performance.
‘Após a realização de exames detalhados, uma análise completa dos hormônios e sintomas do paciente. Caso seja necessário, é feita a indicação de hormônios bioidênticos, além de suplementação adequada para promover a saúde e prevenir doenças comuns ao envelhecimento, como o Parkinson, Alzheimer e diabetes’. Explicou Paiva.
O médico sobre a importância do diagnóstico e prescrição adequada do tratamento, respeitando as necessidades individual do paciente.