Maurício Seixas encontrou no mercado de aplicativos, especialmente nos voltados aos restaurantes, novas possibilidades para tirar brasileiros do desemprego
Com a onda de desemprego no Brasil houve uma onda crescente de trabalhadores que buscaram como opção trabalhar pelos aplicativos de serviços, como Uber e iFood. Atualmente, mais de quatro milhões de pessoas atuam nas redes como operadores de serviços. Com o avanço da tecnologia e o crescimento das redes sociais, o marketing digital se tornou uma opção financeira importante para os brasileiros. Dia após dia, profissionais mudam de área para tentar aproveitar a evolução do segmento. Maurício Seixas é um desses casos.
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| Maurício Seixas |
Há cerca de dez anos, o carioca ocupava o cargo de gerente em uma multinacional. Após sair da empresa, embarcou em seu primeiro negócio e obteve sucesso como franqueado. Com o tempo, porém, ele percebeu que o meio digital era um caminho mais rentável. “Percebi que não faz sentido investir tanto dinheiro para continuar a ser empregado só que em outro negócio, obtendo uma rentabilidade pequena em relação ao que se pode ganhar na internet. Por esses motivos, resolvi dar mentorias para passar essa lição a quem ainda não se atentou a essa oportunidade”, pontuou o especialista.
Por meio de sua mentoria, muitas pessoas chegaram a faturar de R$ 20 a R$ 200 mil. Por conta do alto índice de desempregados, o empreendedor já fez as gravações de um curso que promete uma nova fonte de renda para quem, começou a trabalhar com os aplicativos de transporte, mas não está satisfeito, ou está visualizando grandes empecilhos.
“A nossa proposta é tirar o desempregado do Uber, que está superlotado, e dar a ele um novo horizonte. Já gravamos todas as etapas do curso, que consiste em montar um restaurante em casa e fazer entregas pelo IFood”, adiantou. Em processo de edição, o conteúdo será lançado ao lado de Bruno Tassitani, sócio de Maurício no projeto. Ainda não há data de lançamento, mas tudo indica que a produção pode mudar muitas vidas. Pelo menos essa é a intenção do empresário.
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| Maurício Seixas |
Segundo ele, a comida é uma necessidade básica do ser humano, e independente da crise, o mercado de alimentos segue crescendo. Ele quer que o profissional aprenda a gerenciar seu restaurante e possa utilizar as ferramentas existentes, como é o caso do aplicativo, para poder comercializar. Diferente de um restaurante físico comum, em que é necessário que o cliente o procure, o app permite que o usuário visualize uma grande oferta de comércios, receber ofertas e optar pelo cardápio que mais o agrada. Além disso, o empresário tem menos custos do que teria com o restaurante físico. “Estou tão apaixonado pelo tema, que estou trabalhando na venda do maior restaurante de culinária japonesa do centro oeste. Todos estão visualizando a importância e as vantagens do ambiente digital”, finaliza.
