Depois de viver o Dr. Fernando na novela “Redenção”, em 1968, na TV Excelsior, papel que o revelou para o sucesso, o transformando em um dos atores mais populares das nossas novelas, Francisco Cuoco voltava a interpretar um bondoso médico de uma pequena cidade no interior do país, 13 anos depois, no seriado “Obrigado, Doutor” da TV Globo.
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Inspirado em um programa que fez muito sucesso na Rádio Nacional na década de 1950, “Obrigado, Doutor” contava a história de um médico ginecologista de uma pequena cidade rural, o dr. Rodrigo Junqueira, que passa a atender em um hospital de condições precárias e que luta em prol da comunidade local.
O papel foi mais um sucesso da carreira de Francisco Cuoco na TV Globo e o seriado teve 24 episódios que eram exibidos todas as sextas-feiras, a partir das 22 horas, com direção de Wálter Avancini, Fábio Sabag e Ary Coslov.
No elenco fixo estavam além de Francisco Cuoco mais três atrizes, Nicette Bruno, que estreava na emissora vivendo a Irmã Julia, uma dedicada enfermeira; Elaine Cristina que também fazia sua primeira participação na Globo como Isabel, a dona do hospital; e Cristina Santos que interpretava Conceição, a atendente do laboratório.
Para escrever os capítulos do seriado foi formado um grande time de roteiristas: Wálter Negrão, Roberto Freire, Moacyr Scliar, Wálter George Durst e Ivan Ângelo e as gravações ocorriam na cidade de Magé, que está localizada na Baixada Fluminense.
Seriados e novelas com médicos em papéis de destaque sempre foram uma boa escolha para conquistar audiência. O público se amarra em histórias que falam sobre vidas humanas em perigo e em que como os médicos salvam vidas e convivem com os seus problemas particulares. E com “Obrigado, Doutor” não foi diferente e o seriado rendeu bons índices de audiência nos seis meses em que ficou no ar.