É possível o Poder Judiciário manter uma relação próxima com a imprensa? Existe um ponto de equilíbrio entre a agilidade da notícia e o tempo do processo? Essas foram questões que o painél "A mídia e o judiciário" tentou trazer ao 23º Congresso Brasileiro de Magistrados, que acontece em Maceió (AL).
Os palestrantes convidados para falar sobre o tema foram o presidente da RecordTV, Luiz Cláudio Costa, o presidente da redeTV, Almicare Dallevo e o juiz José Manuel Lopes Barata, vice presidente da Associação Sindical dos Juizes Portugueses (ASIP). A mediadora foi a juiza Karen Schubert.
Almicare Dallevo, Karen Schubert, Luiz Cláudio Costa, José Manuel Lopes Barata |
foto: Karina Lajusticia |
Os palestrantes enfatizaram os pontos de congruencia das duas instituições, como o compromisso com a democracia, a verdade e a liberdade de expressão. Sobre a responsabilidade da imprensa, Luiz Cláudio Costa comenta:
“Tal força, entretanto, tem que ser exercida com muita responsabilidade, para que não se desvirtue do seu objetivo principal, que tem que ser o de emitir e propagar informações de forma clara e transparente, que sejam capazes de fortalecer e garantir sempre o espírito crítico e o senso de justiça da população”
José Manuel Lopes Barata, representante da ASIP, mencionou durante o debate os principais elementos que devem nortear a relação entre a Mídia e o Judiciário. Segundo ele, a isenção e a imparcialidade do juiz e do jornalista são fundamentais para que haja um cenário democrático favorável para a atuação das instituições. O país como um todo deve prezar por uma imprensa livre e independente assim como por uma justiça independente e eficaz.
José Manuel Lopes Barata (vice presidente da ASIP), Jayme de Oliveira Neto (presidente da AMB) Luiz Cláudio Costa (presidente da RecordTV), Karen Schubert (diretora de comunicação institucional da AMB), Almicare Dallevo (presidente RedeTV), Fernando Mendes (presidente da AJUFE) e Zacarias Pagnanelli |
foto: Karina Lajusticia |