A ressonância magnética foi usada pela primeira vez para fins diagnósticos nos anos 1970, e desde então promove uma revolução na medicina diagnóstica ao permitir a análise de tecidos e órgãos sem necessidade de cirurgia.
O procedimento pode diagnosticar diferentes doenças, como esclerose múltipla, câncer, infartos, fraturas e infecções. Além disso, detectam tendinites, hérnias de disco e lesões de ligamento.
Sala para exames de ressonância magnética do Hospital São Luiz |
Foto: Décio Goldemberg |
No entanto, não é todo mundo que pode se submeter a esse tipo de exame. Pacientes que sofrem de doenças crônicas nos rins podem ter complicações com o meio de contraste e quem tem implantes metálicos no corpo, como marca-passo cardíaco ou prótese auditiva, precisa se informar para saber se o dispositivo não será afetado pelo campo magnético gerado pelo aparelho.
A presença de qualquer objeto metálico próximo a máquina do exame é muito perigoso, isso porque as máquinas de ressonância magnética funcionam por meio de imãs e ondas de rádio extremamente potentes que digitalizam o corpo e dão uma imagem de tecido interno.
Quando uma máquina está ligada, todos os objetos metálicos devem ser mantidos afastados. Até mesmo tatuagens devem ser avaliadas antes que o paciente seja submetido à ressonância, porque algumas tintas contêm ferro.
Enfim, pessoas claustrofóbicas ou que sofram de doenças que as impeçam de permanecer quietas também podem abalar os resultados e, em alguns casos, a sedação é necessária.
Jornalista Zacarias Pagnanelli em exames periódicos no Hospital São Luiz, auxiliado pela enfermeira Flávia de Camargo Xavier. |
Foto: Décio Goldemberg |
Hoje, a ressonância magnética é a melhor técnica disponível no Brasil para diagnóstico de várias doenças nas diferentes especialidades médicas, por exemplo na oncologia, cardiologia, ortopedia e neurologia.
Veja abaixo galeria de imagens de exame realizado no Hospital São Luiz, em São Paulo.