Em 2013, a fundação Heart and Stroke Foundation lançou um vídeo com a pergunta: Como serão seus últimos 10 anos?
A iniciativa veio após a divulgação de dados do governo canadense de que um cidadão médio gastará sua última década com doenças e deficiências.
O envelhecimento populacional é um desafio para o mundo todo, a Organização das Nações Unidas (ONU) mostrou recentemente que, em 2020 o número de pessoas com mais de 65 anos será superior ao número de crianças com menos de cinco anos.
Em relação ao Brasil, pesquisa do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) aponta que, atualmente, existem cerca de 21 milhões de pessoas com idade igual ou superior a 60 anos, o que representa, aproximadamente, 11% do total da população brasileira. E, em 2025, a estimativa é que o Brasil tenha aproximadamente 32 milhões de pessoas com 60 anos ou mais de idade, alcançando a sexta colocação no ranking mundial de países mais longevos.
A preocupação no Brasil é como promover a valorização das pessoas mais velhas e garantir políticas para que elas envelheçam com qualidade, pois os dados são cada ano mais alarmantes. Segundo a ONU, 36,5% das pessoas hoje com mais de 50 anos apresentam algum tipo de incapacidade funcional ou dificuldade para realizar tarefas simples, como atravessar a rua ou subir escadas. Já a partir dos 80 anos, apenas 15% não necessitavam de algum auxílio, enquanto 28% apresentavam grau de incapacidade tal que requeriam cuidados pessoais em tempo integral.
Como mostra o vídeo, a chave da questão não está no preparo para cuidar de uma população doente, mas na necessidade da adoção de um modelo de saúde que priorize práticas médicas que ajudem a evitar as doenças que vêm com a idade. A prevenção e a qualidade de vida garantirão a valorização da 3ª idade.
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Fonte: http://www.aterceiraidade.net/condicoes-de-vida-do-idoso-no-brasil/