Colaboradores - Fabiano de Abreu

Munição que matou Marielle pertence a lote vendido para a Polícia Federal

16 de Março de 2018

Vereadora foi morta na última quarta-feira (14), com tiros na cabeça

Marielle Franco

Foto: Reprodução

 

A munição que tirou a vida da vereadora Marielle Franco (PSOL), morta com tiros de uma pistola calibre 9mm na última quarta-feira (14) pertence a um lote vendido para a Polícia Federal de Brasília em 2006.

Segundo investigação da Polícia Civil, a munição é original - quer dizer, não foi recarregada. Segundo a investigação, o lote de munição UZZ-18 foi comprado no dia 29 de dezembro de 2006, com duas notas fiscais da Companhia Brasileira de Cartuchos (CBC).

A munição desse mesmo lote foi usada na maior chacina de São Paulo, em 2015. Dezessete pessoas morreram e três PMs e um guarda-civil foram condenados pelo crime. Na época da chacina, foram apreendidas cápsulas de outros quatro lotes, que pertenciam, além da PF, à PM paulista e ao Exército.

Agora, as polícias Civil e Federal vão iniciar um trabalho conjunto de rastreamento. A Polícia Federal instaurou inquérito para apurar a origem das munições e as circunstâncias envolvendo as cápsulas encontradas no local do crime.

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