Em entrevista ao Programa Cartão de Visita, com a apresentadora Débora Santilli, Cássio Conserino relembrou casos marcantes de sua carreira como promotor de justiça, entre eles o pedido de prisão ao ex-presidente Lula em 2016.
Cássio Conserino em entrevista para o Programa Cartão de Visita |
Foto: Karina Lajusticia |
Junto com os promotores José Carlos Blat e Fernando Henrique Araújo, Conserino participou da investigação sobre o apartamento triplex no Guarujá, que resultou o oferecimento da denúncia. Em janeiro, Lula foi condenado por lavagem de dinheiro e corrupção passiva em segunda instância, pelo TRF-4 (Tribunal Regional Federal da 4ª Região), que atribuiu ao ex-presidente uma pena de 12 anos e um mês de prisão em regime fechado.
Nesta terça-feira (06), o STJ (Superior Tribunal de Justiça) negou o pedido de liberdade antecipado ao ex-presidente, que corre o risco de ser preso. Sobre o impacto desse caso no cenário político, Conserino afirma:
“Nunca se viu na história desse país, políticos sendo denunciados como está sendo com a Operação Lava-Jato. Políticos sendo condenados e processados de maneira célere e tecnicamente idônea”.
Formado pela Faculdade Católica de Direito de Santos, Conserino ingressou no Ministério Público de São Paulo e se engajou em investigações sobre políticos e crime organizado. Hoje, o promotor faz parte do Grupo Nacional de Combate às organizações Criminosas.
A entrevista, que vai ao ar no dia 17 de março às 23h pela Record News, traz ainda a experiência internacional do promotor, que participou de um programa de estágio prático em Nova York e sua atuação em outros casos dá época em que integrou o GAECO das cidades de Ribeirão Preto e Santos.
Cassio Conserino aproveitou a ocasião também para visitar a sede da emissora Record TV, em São Paulo.
Promotor de justiça criminal, Cássio Conserino, acompanhado pelo colunista, Zacarias Pagnanelli. |
Foto: Karina Lajusticia |