Facilitando a viagem com seu cachorro
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Para quem é apaixonado pelo seu cãozinho e não consegue deixá-lo nem para viajar a outros países, a burocracia para levá-lo consigo no avião é uma dor de cabeça terrível. Por isso, é de extrema importância que o viajante recorra a um despachante como explica Eder Sarno de Almeida, dono da Esa Cargo.
"O despachante nesse caso é importante para lidar com a papelada e, principalmente, para vacinar o animal, isso porque o profissional vai até a casa do cliente para fazer a coleta e vacinar o cachorro. A comodidade é importante uma vez que o procedimento é complicado. Primeiro é preciso aplicar um microchip no animal que atenda ao ISO 11784 e ao ISO 11785. Depois, é necessário aplicar a vacina da raiva, mesmo que o pet já tenha sido vacinado. É preciso aguardar 30 dias após a aplicação da vacina da raiva para, então, colher uma amostra de sangue e solicitar o laudo da sorologia anti-rábica em um laboratório credenciado pela União Europeia, no caso da viagem ser para a Europa. No Brasil, hoje, somente o Laboratório de Zoonoses e Doenças Transmitidas por Vetores do Centro de Controle de Zoonoses de São Paulo são credenciados para fazer esse exame", detalha o especialista.
Depois de todo processo, o passageiro ainda precisa aguardar um bom tempo para conseguir a liberação, o que reforça a ideia de, sempre que for levar seu bichinho, antecipar o planejamento da viagem. "Após feita a sorologia, é preciso aguardar 90 dias, contados da data da coleta do sangue, para que o animal possa embarcar. Alguns países da Europa como Finlândia, Malta, Suécia e Reino Unido pedem, além desse procedimento, um tratamento contra equinococcus que deve ser feito entre 24 e 72 horas da entrada do animal nesses países. Depois de feito esse procedimento, caso o animal sempre mantenha a vacinação da raiva em dia, não é necessário realizá-lo novamente", finaliza Eder Sarno de Almeida.