As quedas bruscas e as variações de temperatura são responsáveis por alguns incômodos bem conhecidos pelos brasileiros nas estações mais frias do ano: olhos e nariz coçando, coriza e tosse seca. De acordo com o SUS (Sistema Único de Saúde), o nível de internação por doenças respiratórias é, de fato, mais elevado no frio. Em 2015, por exemplo, 366.733 pacientes foram internados no outono. Em 2016, durante o mesmo período, foram 333.741. Já no inverno de 2015, foram 355.720 pessoas contra 350.223 em 2016. Mas afinal, exatamente por que isso acontece?
Durante o outono e o inverno, o tempo costuma ficar mais seco, principalmente em regiões urbanizadas e com pouca arborização. As partículas de poluentes e bactérias ficam, portanto, mais dispersas no ar, o que aumenta o risco de contaminação. Com as baixas temperaturas, a imunidade do corpo diminui e a defesa do organismo se torna mais frágil, dificultando o processo do combate de doenças que afetam o fluxo nasal. As variações térmicas também contribuem para as infecções das vias respiratórias e o hábito de permanecer em ambientes fechados, com ar condicionado ligado, em carros, escritórios e casas contribui e faz com que a contaminação seja mais frequente.
A prevenção dessas doenças pode ser feita com uma alimentação balanceada e hidratação constante, hábitos que ajudam a deixar a imunidade alta. Manter as vacinas em dia e evitar ambientes fechados e sem ventilação também contribui para a manutenção da saúde. Para aliviar a sensação de desconforto, quando o paciente já foi diagnosticado, uma alternativa viável para a desobstrução das vias respiratórias são os higienizadores nasais com base em cloreto de sódio, que auxiliam na limpeza da mucosa nasal, na fluidificação do muco e, consequentemente, facilitam a respiração. "Outra opção são os fitoterápicos com princípio ativo Mikania glomerata, que ajudam no tratamento de doenças do trato respiratório, promovendo o relaxamento da musculatura lisa dos brônquios, auxiliando na eliminação das secreções brônquicas e no combate à tosse", defende o mestre em biotecnologia e compostos bioativos de origem vegetal e superintendente de pesquisa e desenvolvimento de assuntos regulatórios da Natulab, líder em fitoterápicos no Brasil, Olavo Rodrigues.