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Inverno e ingestão de água: por que ficar atento?

12 de Julho de 2017
 

A má hidratação diária pode acarretar diversos problemas, explica o Dr. Eduardo Yukio Tanaka, da Clínica Unix

Não é novidade para ninguém que nosso organismo necessita de água para se manter saudável. Cerca de 70% de nosso corpo é formado por água, sendo que a ingestão de pelo menos dois litros diários de líquido previne diversos problemas renais, de pele e ligados à desidratação. “No inverno, precisamos lembrar que apesar de não perdermos líquidos através do suor, o consumo de água, já que com a queda das temperaturas, a maioria se esquece da hidratação. É aí que os problemas de saúde aparecem”, lembra o Dr. Eduardo Yukio Tanaka, da Clínica Unix. Dada à importância, segue alguns pontos que devemos estar atentos:

Problemas de saúde:

Como suamos menos, a urina é a principal forma de excreção de líquido de nosso corpo e a falta de água provoca sua acidificação, gerando problemas como cistite e pedra nos rins. “Quem já está acostumado a ter infecção urinária, deve redobrar a atenção nesta época do ano”, frisa Tanaka. O consumo de águatambém auxilia na eliminação de toxinas, digestão, lubrificação de cartilagens e cuidados com a manutenção das temperaturas corporais.

As alternativas:

Durante o inverno, é claro que sentiremos menos sede e de fato nosso corpo necessita de menos líquido que durante o verão, já que as atividades físicas são menos intensas e a exposição ao sol é menor, entretanto, existe uma queda muito drástica no consumo de água. “Frutas ricas em água são uma ótima opção, assim como os chás. Refrigerantes devem ser evitados, pois são bebidas ácidas, que de certa forma, agridem a bexiga e ocasionam a cistite”, afirma Tanaka, que ainda lembra uma das consequências do problema, a infecção urinária. Chás diuréticos são muito bem vindos, por auxiliarem o funcionamento dos rins, assim como alimentos cozidos. “Eles contêm uma porcentagem maior de líquidos em sua composição, o que também ajuda na hidratação, assim como as sopas”, comenta. Porém, mesmo com algumas alternativas, a água não deve ser totalmente substituída! 

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