Mais de 34 mil pessoas foram diagnosticadas com câncer colorretal em 2016, segundo estimativa do INCA – Instituto Nacional do Câncer. A doença atinge o intestino grosso, que é subdividido em cólon e reto, e, caso detectado precocemente - através de exames como colonoscopia e biópsia -, as chances de sucesso no tratamento aumentam.
Dra. Cristiane Mendes, médica oncologista do InORP |
De acordo com Cristiane Mendes, médica oncologista do InORP – Instituto Oncológico de Ribeirão Preto – uma das principais maneiras de prevenir o tumor é através da detecção e remoção de pólipos intestinais (pequenas lesões benignas no intestino grosso). A pesquisa de sangue oculto nas fezes pode sugerir a presença dessas lesões ou do tumor. Nesses casos, a colonoscopia (exame do cólon) é necessária para o diagnóstico final.
Fique alerta
A médica orienta que ao aparecerem sinais como mudança no hábito intestinal (surgimento de diarreia ou intestino preso); alteração nas fezes; desconforto abdominal; cansaço; náuseas; vômitos ou perda de peso, um especialista deve ser procurado. “O alerta também vale para pessoas com mais de 50 anos com anemia sem causa definida”, ressalta Cristiane.
Além disso, a especialista alerta que existem outros fatores que aumentam o risco de desenvolver este tipo de neoplasia, como o histórico pessoal de câncer de mama, ovário ou útero; histórico familiar de tumor colorretal; obesidade; e a presença de doença inflamatória no intestino ou hereditárias.
Após a detecção do tumor, o tratamento dependerá da extensão e localização do câncer, podendo envolver cirurgia, além de radioterapia (tumor retal) e quimioterapia.
Alimentação aliada da prevenção
Bons hábitos alimentares como refeições ricas em frutas, verduras, legumes, cereais integrais, grãos e sementes, aliados à prática de atividades físicas regulares são essenciais para prevenção do câncer colorretal.