Colaboradores - Lica Gimenes

Câncer colorretal atinge mais de 34 mil pessoas por ano

14 de Março de 2017

Mais de 34 mil pessoas foram diagnosticadas com câncer colorretal em 2016, segundo estimativa do INCA – Instituto Nacional do Câncer. A doença atinge o intestino grosso, que é subdividido em cólon e reto, e, caso detectado precocemente - através de exames como colonoscopia e biópsia -, as chances de sucesso no tratamento aumentam.

Dra. Cristiane Mendes, médica oncologista do InORP

De acordo com Cristiane Mendes, médica oncologista do InORP – Instituto Oncológico de Ribeirão Preto – uma das principais maneiras de prevenir o tumor é através da detecção e remoção de pólipos intestinais (pequenas lesões benignas no intestino grosso). A pesquisa de sangue oculto nas fezes pode sugerir a presença dessas lesões ou do tumor. Nesses casos, a colonoscopia (exame do cólon) é necessária para o diagnóstico final.
 
Fique alerta

 

A médica orienta que ao aparecerem sinais como mudança no hábito intestinal (surgimento de diarreia ou intestino preso); alteração nas fezes; desconforto abdominal; cansaço; náuseas; vômitos ou perda de peso, um especialista deve ser procurado.  “O alerta também vale para pessoas com mais de 50 anos com anemia sem causa definida”, ressalta Cristiane.
 
Além disso, a especialista alerta que existem outros fatores que aumentam o risco de desenvolver este tipo de neoplasia, como o histórico pessoal de câncer de mama, ovário ou útero; histórico familiar de tumor colorretal; obesidade; e a presença de doença inflamatória no intestino ou hereditárias.
 
Após a detecção do tumor, o tratamento dependerá da extensão e localização do câncer, podendo envolver cirurgia, além de radioterapia (tumor retal) e quimioterapia.
 
Alimentação aliada da prevenção
 
Bons hábitos alimentares como refeições ricas em frutas, verduras, legumes, cereais integrais, grãos e sementes, aliados à prática de atividades físicas regulares são essenciais para prevenção do câncer colorretal.

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