A nova fase do Programa Minha Casa Minha Vida vai permitir o acesso de um maior número de brasileiros à casa própria, além de movimentar toda a cadeia da construção civil no País e ajudar na retomada do crescimento econômico. Esta é a opinião de Eduardo Fischer, presidente da MRV Engenharia, a maior empresa parceira do Programa Minha Casa, Minha Vida. As mudanças anunciadas pelo governo reajustaram o perfil de renda dos beneficiários do programa pertencentes às Faixas 1,5, 2 e 3. Para se enquadrar na primeira faixa, a renda total da família passou a ser de até R$ 2,6 mil. Já na faixa 2, a renda familiar precisa alcançar até R$ 4 mil e na faixa 3, esse teto de enquadramento subiu de R$ 6,5 mil para R$ 9 mil. Na ponta do lápis, houve um reajuste de 7,69% nestas faixas.
“O crescimento econômico do Brasil será impulsionado pelo crescimento da indústria da construção civil”, ressaltou Fischer. No País, esse segmento representa 8% do PIB. “É o setor que mais emprega e um pilar importante para o Brasil voltar a ter um desenvolvimento econômico e social”, completou ele.
Com as novas medidas, o valor máximo dos imóveis que podem ser financiados dentro do programa subiu e varia de acordo com a localidade. No Distrito Federal, em São Paulo e no Rio de Janeiro, o teto passará de R$ 225 mil para 240 mil. Nas capitais do Norte e do Nordeste, o limite subirá de R$ 170 mil para R$ 180 mil. O último reajuste tinha ocorrido em 2015, no lançamento da terceira etapa do programa. Esse enquadramento vale para as operações com uso do Fundo de Garantia do Tempo de Serviços (FGTS). A meta do governo é contratar 610 mil novas unidades habitacionais, volume que terá R$ 1,2 bilhão em subsídios do FGTS e outros R$ 200 milhões do orçamento federal.
Eduardo Fischer |
A MRV Engenharia, distribuída por 143 cidades de 19 Estados no País, destaca que os ajustes realizados no programa deverão inserir 300 mil novas famílias em condições de comprar a casa própria. “Estaremos preparados para atender a essa demanda”, prometeu Fischer.