Eminem e Trump
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Eminem já havia se manisfestado antes das eleições presidenciais americanas sobresua posição contra Donald Trump, só que agora, ele resolveu demonstrar sua fúria da forma que melhor poderia fazer e lançou um rap. A música estará presente no novo álbum do rapper Big Sean.
A letra marca a última intervenção política de Eminem, que reapareceu semanas antes da eleição de 8 de novembro com um rap freestyle de oito minutos contra o bilionário republicano.
Em No Favors, uma faixa no álbum I Decided de Big Sean, lançado nesta sexta-feira (3) ambos os rappers, de origem humilde, orgulham-se de terem conseguido subir na vida e questionam a direção do mundo.
Nos versos, Eminem se declara um adversário de Trump e de sua administração: "Eu sou anti / nenhum governo pode controlar um comando (...) eu farei sua marca inteira falir".
O rapper denuncia a dinâmica racial por trás da campanha do magnata branco e imagina atos de violência contra Ann Coulter, uma comentarista conservadora conhecida por suas declarações provocativas, incluindo atropelá-la com um carro.
"Tenho que fazer um exemplo dela / Isso é para Sandra Bland e Philando", diz, em referência a dois afro-americanos mortos após serem parados pela Polícia no trânsito. Ambos os homicídios deflagraram protestos.
O rapper mais vendido de todos os tempos e, de longe, o mais proeminente artista branco no hip-hop, Eminem raras vezes foi descrito como politizado enquanto construía sua carreira na década de 1990.
Em entrevistas, porém, ele já se identificou com a esquerda política, apesar de suas canções terem gerado controvérsia por versos depreciativos sobre mulheres e gays.
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