A CONFEDERAÇÃO BRASILEIRA DE DESPORTOS AQUÁTICOS (CBDA), presidida por Coaracy Nunes Filho, desde 1988, deve ser repensada urgente. Um País que tem a maior quantidade de água do mundo deveria ser uma potência nos esportes aquáticos e não apenas ganhar uma medalha de bronze por desclassificação de outra atleta.
A culpa não é dos atletas, que na maioria das vezes não possuem a mínima condição de treinamento. Basta verificar as piscinas públicas em nossas cidades. Falta tudo, desde incentivo até a própria piscina. Uma criança para aprender a nadar precisa pagar, pois não temos escolas de natação municipais. As únicas que existem são bancadas por patrocinadores ou ex-atletas em suas ongs ou fundações.
Infelizmente, algumas pessoas ganham muito e fazem pouco no espote brasileiro. Os atletas que chegaram nas finais de suas provas são os próprios patrocinadores de suas carreiras e muitos treinam fora do Brasil.
Será que não está na hora de ter uma alteração nessa presidência? Isso sem questionar se seria o momento certo de realizar uma Olimpíadas no Brasil sem ter no mínimo de condições de disputa. Toda criança precisa se espelhar num atleta, ter ídolos para ser incentivada. Hoje, os ídolos não são brasileiros. Será que esse jovem vai dar sua vida para ganhar uma medalha por uma País que não o ajuda? Claro que não!
A única medalha que o Brasil ganhou foi com Poliana Okimoto. A nadadora da maratona aquática só gahou a medalha de bronze pela desclassificação da francesa Muller.
CBDA, o Brasil morreu afogado nas Olimpíadas do Rio!