Em dezembro de 2009, a TV Cultura despontava como uma das primeiras emissoras brasileiras a produzir filmes exclusivamente para televisão. Quatro anos e três edições depois, o projeto Telefilmes Cultura gerou 12 ficções e, a partir de 18 de maio, colocará no ar mais quatro: E além de tudo me deixou mudo o violão, dirigida pela cineasta Anna Muylaert, Vitrola, de Charly Braun, Invasores, de Marcelo Toledo e Paolo Gregori, e A Ópera do Cemitério, de Juliana Rojas. O tema que norteia as narrativas é música na cidade. A exibição será semanal, à 0h15, na faixa Cine Brasil.
O Telefilmes é uma parceria da TV Cultura com a Secretaria de Estado da Cultura. A proposta é dar aos realizadores de produtoras independentes a missão de criar um filme que misture linguagem e estética de cinema e televisão. Cada um dura, em média, 52 minutos e tem captação full HD.
As obras foram selecionadas e financiadas pela SEC por meio do edital do ProAC (Programação de Ação Cultural), recebendo cada uma R$ 600 mil. À TV Cultura, coube a responsabilidade de disponibilizar uma janela de exibição e emprestar estúdios e equipamentos. Mais informações, no site cmais.com.br/telefilmes.
Abaixo, as sinopses dos telefilmes com as respectivas datas de exibição:
E além de tudo me deixou mudo o violão, de Anna Muylaert
A adolescente Érica encontra em um violão a válvula de escape para amenizar a dor que sente ao ver sua mãe se entregar ao alcoolismo. No ar dia 18/5.
Invasores, de Marcelo Toledo e Paolo Gregori
A trama gira em torno de Cláudia, uma jovem moradora da periferia de São Paulo que sonha estudar música na Universidade de São Paulo. As vésperas do vestibular, conta com a ajuda de seu namorado para invadir escolas de música e centros culturais da cidade à procura de lugares para estudar. No ar dia 25/5.
Vitrola, de Charly Braun
Endividado, Elpídio se vê em um beco sem saída quando recebe a oferta de uma construtora que quer comprar seu sebo. Na tentativa de levantar um dinheiro, acaba participando de um programa de auditório sobre conhecimentos musicais. No ar dia 1º/6.
A Ópera do Cemitério, de Juliana Rojas
Mesmo preferindo tocar órgão e escrever poemas ao léu, o coveiro Deodato é convocado para uma missão: cuidar do processo de realocação de restos mortais para gavetas fúnebres com o objetivo de liberar espaço nos túmulos. A funcionária do serviço funerário Jaqueline, que tem um interesse particular por caixões, vai ajuda-lo na empreitada. No ar dia 8/6.