As gêmeas argentinas, Dannita e Nadinne Bruna, que fizeram sucesso no Brasil ao desfilarem como destaques da Beija-Flor no carnaval deste ano, resolveram comentar sobre seus trabalhos de stripper's em Miami, nos Estados Unidos, onde vivem.
“Nós Optamos por essa atividade por que tínhamos namorados que já dançavam. É uma profissão como outra qualquer, como um garçom, um atendente, como o cara do estacionamento, ninguém é melhor do que ninguém. Nós promovemos o entretenimento, nada além disso. Na boate em que trabalhamos, a mais respeitada de Miami, também tem Gogo Dancers, acrobatas e shows de magia. São shows que nada tem a ver com prostituição. A cidade recebe milhares de turistas precisa oferecer entretenimento e estamos lá para isso”, explica Nadinne Bruna, mais conhecida como Nadinne Doll.
Nadinne e Dannita relembram que a grana que recebem é um dos motivos que mais atraem as pessoas para esta profissão, que não requer nenhuma preparação especifica, além de beleza. Outro ponto que as deixa tranquilas para trabalhar é a segurança promovida pelos clubes de stripper.
“Não existe preparação. Só tem q fazer o casting e ser aprovado pelo manager. O trabalho é bem cuidado, por que nos quartos VIPs, onde te pagam por danças privadas, têm sempre um segurança em cada porta. Turista nenhum pode encostar a mão na dançarina, é proibido. Só podem olhar. Então, com relação à segurança é ótimo”, conta Nadinne.
Nadinne e Dannita revelam que a obsessão que sentem pelo corpo perfeito está ligada ao trabalho que fazem em Miami, pois a concorrência é acirrada e quanto mais bonita a stripper, mais chances de se destacar na profissão.
“Talvez agora o público entenda essa obsessão de ter o corpo perfeito, quanto mais perfeito e atraente, mais gorjeta e dinheiro faremos. O jeito é sobressair e não só pelo fato de ser gêmeas, somos as melhores daqui.. Claro que ser gêmeas ajuda muito e repercute muito na hora da festa. As pessoas adoram ver gêmeos . Então a gente se dá muito bem, conta Dannita.
Dannita revela que ela e a irmã, faturam alto por noite de espetáculos e que gastam um bom tempo só para contar o dinheiro. As gêmeas chegam a faturar de 300 a mil dólares por noite, dependendo do dia e da temporada, mas a Dannita também diz que não é um trabalho tão fácil como muitos pensam.
“Não é fácil, são 8 horas em pé, de salto, dançando . É puxado e aos domingos acabamos destruídos.. Além disso,não é só na boate, nosso trabalho é manter o corpo em forma o ano todo. Não é só dançar, se não se alimentar bem, treinar, ter o bronze em dia, o cabelo, as unhas, tudo. É mais complexo do que as pessoas acham.. Leva um esforço grande pra chegar onde estamos . Não é qualquer uma que coloca um micro biquíni e é contratada. Tem que ter condições. Mas vale muito a pena”, conta Dannita, que também fala sobre o fator comportamento, no qual são extremamente cobrados pelos managers: “As regras das boates são muito restritas. Nenhum entreteiment, seja homem, ou mulher, pode sair, ou se encontrar fora com nenhum cliente da boate. Se for visto será demitido imediatamente. Tá totalmente proibido o uso de celular e contato com os clientes fora da boate. E tem pessoas contratadas para controlar isso.”
Nadinne e Dannita também contam, que ao contrário dos países da América do Sul,, não há preconceitos com suas atividades e que não veem problema em assumir o que fazem.
“Quem não assume é por que tem vergonha, medo de ser julgado, não sei. Mas mesmo assim, eu acho cada um tem que ser respeitado e é livre de fazer o q quiser”, diz que Nadinne, sendo complementada por Dannita, que falou sobre a a opinião da família: “Nossa família apoia cem por cento, dizem que temos que tirar proveito dessa imagem que temos, de ser gêmeas e falar outras línguas. Eles queriam ganhar um salário assim (risos).”