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ROBERT SCHEIDT DIZ QUE RIO 2016 SERÁ A OLIMPÍADA MAIS DIFÍCIL DE SUA CARREIRA

4 de Fevereiro de 2016

Em entrevista para a Revista 29HORAS, velejador fala sobre o que será sua última participação nos Jogos Olímpicos, além de suas medalhas e expectativas profissionais

 

São Paulo, fevereiro de 2016 – revista 29HORAS, publicação oficial do Aeroporto de Congonhas/SP, destaca em sua capa de fevereiro a entrevista exclusiva com o velejador Robert Scheidt. O recordista de medalhas em Olimpíadas conta sobre sua trajetória profissional, as aventuras praticando esportes e seus receios e expectativas quanto ao RIO 2016, que será sua última participação nos Jogos Olímpicos. Ainda nesta edição, um especial sobre educação executiva com opções de cursos para alavancar sua carreira e ganhar liderança no mercado.

 

Aos 42 anos, Robert Scheidt é o maior medalhista brasileiro em Olimpíadas e segue como uma das grandes esperanças para os jogos do Rio de Janeiro deste ano. Em sua despedia às Olimpíadas, disputará a prova das regatas na Baía de Guanabara e no mar aberto de frente para a Cidade Maravilhosa. “Vou brigar por mais uma medalha. Tenho 42 anos, mas sinto que ainda tenho muita lenha para queimar e que estou velejando de igual para igual com os meus principais adversários”, conta o superatleta.

 

Com uma idade mais avançada em relação aos outros competidores, Scheidt adianta que está se preparando para voltar à categoria Laser, mas com muito treinamento aeróbico e musculação, pois assim é possível aumentar sua resistência e prevenir lesões. Porém, o atleta ressalta os desafios que enfrentará este ano. “Esta será minha Olimpíada mais difícil, pelo momento que estou vivendo e pelo equilíbrio na classe. Creio que tenho boas chances de medalhas, sim. Mas terei vários adversários difíceis, como o TomBurton (da Austrália), o Nick Thompson (Inglaterra), o Jean-Baptiste Bemaz(França), o Tonci Stipanovic (Croácia) e o Philipp Buhl (Alemanha)”. Empolgado, o velejador explica sobre o Rio 2016. “Esta Olimpíada será mais emocionante, por ser aqui no Brasil, diante dos nossos familiares, amigos, com o calor da torcida muito mais próximo”. Seguro de si, Scheidt explica que quer dar seu melhor, assim representando seu país, além de ter a esperança de deixar um legado, aproximando o público do esporte, trazendo uma visibilidade maior para a vela no Brasil.

 

Com dois Ouros nos Jogos Olímpicos de Atlanta, uma Prata em Sidney e Pequim e um Bronze em Londres, além de medalhas nos Pan-Americanos de Santo Domingo, Winnipeg, Mar del Plata, Toronto e Rio de Janeiro, o atleta ressalta que o fato de ser um dos maiores medalhistas não o intimida. “Na verdade, esta é a primeira Olimpíada a que eu chego sem ser favorito. Isso tira um pouco o peso das minhas costas, joga a responsabilidade mais em cima de outros atletas”.

 

Casado com a também velejadora lituana Gintare Volungeviciute, com quem tem dois filhos, Scheidt vive no Lago Di Garda, na Itália, onde é ponto de encontro de velejadores. Apesar de morar na Europa, os lugares favoritos do atleta para velejar estão no Brasil. “Ilhabela é minha casa, mas é muito bom velejar em Fortaleza, em Salvador... Todo mundo pensa que é maravilhoso velejar pelo mundo todo, e eu me adapto a qualquer lugar, pois essa é minha profissão”. Em seguida confessa: “Mas a verdade é que água e ventos gelados na cara o dia inteiro não são assim tão prazerosos”.

 

Dos momentos mais marcantes em sua carreira estão algumas competições internacionais, conta Robert: “Tive vários momentos que me marcaram. Acho que o mais emocionante foi a conquista da segunda medalha de Ouro, na Olimpíada de Atenas/2004, por que era uma medalha que estava “engasgada”, por assim dizer, desde Sydney/2000”. O atleta ainda fala sobre sua experiência como porta-bandeira na abertura da Olimpíada de Pequim/2008. “Ali foi uma emoção diferente, senti muito orgulho”.

 

O especial da edição de fevereiro da 29HORAS traz matérias sobre educação executiva com opções de cursos para alavancar a carreira e ganhar liderança no mercado, com dicas de MBAs e pós-graduações, além de opções de upgrade em curto prazo para quem quer ganhar conhecimento e turbinar o currículo sem enfrentar longas horas em sala de aula.

 

A revista ainda traz a diversificada agenda 29HORAS com um guia completo de 90 programas para todas as horas do mês com peças, filmes, dicas de onde passar o carnaval, Torneio Brasil Open de Tênis e um tour gastronômico pela cidade de São Paulo.

 

SOBRE A 29HORAS

 

No mercado desde 2009, a revista 29HORAS é uma publicação mensal dirigida exclusivamente aos passageiros que embarcam e desembarcam no Aeroporto de Congonhas, em São Paulo. Auditada pela BDO, empresa especializada em auditoria e consultoria, a revista conta com 65 mil exemplares a cada edição.

 

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