Modelos de concursos comentam morte de Raquel Santos

A morte da modelo Raquel Santos, uma das finalistas do concurso Musa do Brasil, deixou o universo dos concurso de beleza consternado.

A modelo faleceu após se submeter a um procedimento estético, uma lipoaspiração, no fim da tarde desta segunda-feira, 11.

Várias modelos que já participaram de concursos se manifestaram sobre o caso e comentaram sobre a busca desenfreada pela beleza.

“Para mim a busca da beleza tem limites, eu só fiz cirurgia para colocar silicone, jamais faria lipo ou mudaria o meu rosto, tenho medo de perder minha identidade e sei que erros médicos acontecem o tempo todo. Sou da turma natural, não sou a favor de bombas nem de cirurgias estéticas”, conta Bárbara Gomes, que disputa o Concurso “Garota Mais Sexy”.

Jennifer de Paula, que chegou a disputar o concurso “Garota Mais Sexy”, compartilha da opinião de Bárbara e acrescenta que a perfeição não existe: “Tudo tem um limite e colocar sua vida em risco em cirurgias em busca da perfeição não é uma boa demonstração de inteligência ate porque a perfeição não existe! Cada um tem que focar no seu melhor e não em cada “novo perfil” que a sociedade cria (essa nova moda de barriga zero esta deixando as pessoas totalmente inconsequentes) assim como muitas tiveram problemas com anabolizantes na época da moda das marombeiras”.

Para Madelayne Cavalcanti, vice campeã do concurso “Gata do Brasil”, os riscos que se corre com procedimentos estéticos exigem que se tenha limites, mas para a Pernambucana, este limite está relacionado a cada modelo.

A Miss Bumbum Priscila Rocha, também opinou sobre o assunto: “A busca pela beleza tem limite sim! Por que uma vez que você não sabe aonde para você acaba querendo atingir o nível da imperfeição e o nível da perfeição está a um passo da imperfeição. Então tudo tem limite.”

“Tem que ter um limite e cada pessoa sabe qual é o seu limite, é importante que a pessoa tenha consciência dos riscos dos procedimentos médicos e meça as consequências”, diz Madelayne.

As modelos também afirmam que a beleza natural predomina sobre a adquirida via intervenções cirúrgicas.

“O natural sempre foi e sempre será o mais bonito. Não sou contra as cirurgias (sou uma das que se sujeitaram) mas com uma rápida pesquisa sabemos quais são as mais perigosas. Então porque não fazer uma dieta, estética e academia ao invés de uma lipo? “, questiona Jennifer de Paula.

Bárbara Gomes conta que prefere muito mais a beleza natural à artificial, mas que não abre mão dos procedimentos estéticos, desde que não corra riscos: “Gosto do natural. Não mudaria muito mas claro, quem não quer melhorar o corpo, a pele? Por isso me cuido com treino, esportes diariamente e alimentação saudável, sei que se tomasse bomba teria resultados mais rápidos, mas e depois?”

Priscila Rocha se mostrou a favor das cirurgias plásticas, mas para a Miss Bumbum é necessário se ter excelentes referências sobre o médico e acatar a opinião do profissional.

“Eu sou a favor sim de cirurgia plástica. Claro desde que seja com um bom médico ! Um bom médico nunca vai dizer para você fazer o que ele sabe que não precisa para arrancar seu dinheiro! Apesar de ter uma beleza natural eu mudaria algo se precisasse sim”, revela a Miss Bumbum.

Madelayne Cavalcanti se mostrou mais radical e acha que se a genética não ajuda, a pessoa tem sim, de recorrer às intervenções cirúrgicas para mudar: “A beleza natural depende da genética da pessoa quando a genética não ajuda porque não recorrer aos avanço da medicina estética.”

Apesar das diversas opiniões, em uma coisa todas concordam. Os concursos de beleza atualmente servem para projetar a carreira das modelos e também para que as mulheres se sintam bem consigo mesmas. Afinal, as mulheres possuem um senso de competição instintivo.