A proteção patrimonial é o fator que mais atenção precisa por parte dos investidores
De acordo com a consultoria de negócio America Expert, 80% dos micro e pequenos empreendedores e empresários brasileiros que procuram a empresa não sabem sobre as suas obrigações tributárias.
São 250 mil brasileiros residindo na Flórida, especialmente em Miami e Orlando, fato que torna uma opção atrativa para investir, morar ou passar uma temporada nos Estados Unidos. Por isso, saber como e onde investir pode fazer toda a diferença entre o fracasso e o sucesso.
“Os brasileiros representavam 8% dos compradores internacionais do Estado, sendo o segundo maior grupo de compradores estrangeiros, atrás apenas dos canadenses. Quarenta e sete por cento dos brasileiros adquirem imóveis para passar férias e 17%, como investidores”, conta Simone Oliveira CEO da America Expert.
Você Sabia?
- O brasileiro que decidiu imigrar e que não tenha mais renda no Brasil, precisa apenas desligar-se tributariamente por meio da Declaração de Saída Definitiva do País (DSDP).
- Já para os que continuam residentes no país, mas que compraram imóveis através de pessoa física e for utilizá-lo para lazer e uso próprio, sem abrir uma empresa americana vão pagar o imposto FIRPTA (“Foreign Investment In Real Property Tax Act” ou “FIRPTA”) com o objetivo de estabelecer um imposto de renda sobre os ganhos obtidos por pessoas estrangeiras provenientes da venda de suas propriedades nos Estados Unidos.
- Para garantir o recolhimento dos impostos americanos o governo retém 10% do valor da compra no momento da venda. Esse valor ficará confiscado até a declaração de imposto de renda do ano seguinte, quando o fisco terá a oportunidade de analisar se realmente há imposto devido ou não. Consequências, esse imposto pode atrasar a venda do imóvel, assim como acarretar na retenção de impostos que poderiam ser evitados, caso a propriedade seja adquirida através de uma LLC.
- Ainda há aqueles que compram imóveis para investimento recebendo aluguel. Neste caso é ainda mais importante que essa propriedade seja registrada em nome de empresa, pois envolve o ganho de dinheiro com certa periodicidade. No caso de impostos, ter o imóvel como uma entidade jurídica, uma série de despesas provenientes do imóvel podem ser contabilizadas em nome da empresa, assim acumulando prejuízo e evitando, na grande maioria dos casos, o pagamento de muitos impostos. Se uma pessoa física tem rendimentos, ela tem que declarar e pagar imposto, sem muita justificativa de deduções.
- Há ainda a opção de abrir uma empresa offshore, localizado em países conhecidos como paraíso fiscal, que garantem sigilo e uma camada extra de proteção contra possíveis processos contra o dono da propriedade.
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Simone Oliveira, CEO da America Expert |