Cultura - Teatro

Teatro e Dança SESC Campo Limpo - Set 2015

2 de Setembro de 2015

Dois Perdidos Numa Noite Suja

Com Cia. Jogo Estúdio

Em apenas três noites, numa habitação precária Tonho e Paco, dois trabalhadores, sobrevivem em estado permanente de conflito onde o talento do autor nos mostra que mesmo na miséria existe a luta pelo poder; aqui quem o detém é aquele que possui um par de sapatos. Leitura encenada do texto “Dois Perdidos Numa Noite Suja” de Plínio Marcos.

Concepção das Encenações - Cada leitura é concebida pelo diretor como um esboço de encenação teatral usando marcação de cenas, ambientação cenográfica, elementos de figurino, música, desenho de luz e ensaios. A concepção possui originalidade em suas apresentações.

Histórico das 7 Leituras - Desde o inicio (2007), a ideia foi abordar temas significativos e colocar no palco textos de qualidade: O Barateamento da vida humana (Bauman), Intolerância, Amor, Família, Utopia, Os 7 Pecados Capitais.

Ficha técnica - Texto: Plínio Marcos. Direção: Eugênia Thereza de Andrade.  Elenco: Jhe Oliveira e Felipe Ramos. Ambientação cenográfica: Mika Lins. Adereços: Jorge Luiz. Fotos: Fernando Banzi. Produção: Messias Lima - Jogo Estúdio.

Grátis. Classificação: 14 anos. Retirar ingressos 1h antes. Duração: 60 min

De 04 a 07/09. Sexta (às 21h), sábado (às 19h), domingo (às 20h) e segunda (às 20h)

 

Celebração da Realidade

 
 

 Com Teatro de Senhoritas

Espetáculo baseado em contos de O Livro dos Abraços de Eduardo Galeano. Através de uma linguagem sintética a peça conta fatos da história universal a partir de pequenos causos da vida cotidiana. As cenas relembram e apresentam fatos, mostram que o aconteceu lá pode também acontecer cá; acontecimentos históricos que interferem na vida privada; vida íntima que modifica fatos políticos. Isso nos convida a refletir sobre nosso protagonismo e pertencimento na construção da História, especialmente neste momento em que se discute tanto questões relacionadas a religião, cidadania, democracia e liberdade.  Composta por cenas curtas e sintéticas, tal qual o livro que a inspira, a peça busca o equilíbrio entre momentos narrativos e ação dramática. O diretor, ator, mímico, escultor e cômico John Mowat, conduz a conexão entre palavra, corpo e espaço, explorando as potencialidades físicas dos intérpretes.

O Teatro de Senhoritas é formado pelas senhoritas atrizes, pesquisadoras, produtoras, faz-tudo Débora Zamarioli, Isis Madi e Sandra Pestana, e conta com a parceria da Périplo Produções, e a colaboração do músico Renato Garcia. As três são graduadas em artes cênicas pela Unicamp e trabalham juntas desde 2000. Hoje, o grupo tenta unir e criar uma metodologia de trabalho própria, baseada em estudos sobre técnicas narrativas, educação do movimento, figurinos e colagem. Assim, o grupo se recria em cada processo criativo.

Ficha técnica - Direção e encenação: John Mowat. Elenco: Isis Madi e Sandra Pestana. Assistente de direção e luz: Bruno Garcia. Trilha original: Paulo Kishimoto. Mixagem de som: Ivan Gomes. Cenografia: Marcelo Andrade e Teatro de Senhoritas. Figurinos e execução de Cenário: Sandra Pestana. Fotos: Otávio Dantas. Produção executiva: Gustavo Valezi e Mariana Novais. Direção de produção: Pedro de Freitas.


Grátis. Classificação: 14 anos. Retirar ingressos 1h antes. Duração: 70min

11, 12 e 13/09. Sexta (às 21h), sábado (às 19h) e domingo (às 20h).

20/09. Domingo, às 20h

 

Ana-me

Com Teatro das Senhoritas

Livremente inspirado no conto “Amor” de Clarice Lispector, Ana-me aborda questões relacionadas à vida cotidiana de forma bem humorada e poética. Ana é uma dona de casa que não fala por si só, mas sim através da sua relação com os objetos e com um rádio que a acompanha. Ela se encaixa em sua vida como um desses objetos, até ver um cego mascando chiclete e isso transforma sua percepção e a conduz para uma epifania. Nesse momento, seus olhos parados passam a enxergar e ela esboça uma possibilidade de transformação, e de encontrar um universo repleto de vida, perversidade, erotismo, tristezas, alegrias, ternura. Porém, ela precisa voltar para casa e preparar o jantar.  O espetáculo foi elaborado para contar a história de Ana de forma surpreendente e delicada, capaz de aguçar os sentidos e a imaginação do expectador. A protagonista não fala uma só palavra e acompanha-se suas inquietações pelos inusitados programas de rádio que ela escuta e pelas pessoas que encontra. O cenário é composto por painéis customizados que se transformam em casa, rua, supermercado, jardim e vários outros lugares por onde Ana circula em seu dia-a-dia. As três atrizes que dão vida à peça se revezam em diferentes personagens e conduzem a dona de casa até seu dilema. Com uma trilha sonora cheia de detalhes e músicas inesperadas, a peça ganha atmosferas provocadoras que embalam o público do começo ao fim da trama.

O Teatro de Senhoritas é formado pelas senhoritas atrizes, pesquisadoras, produtoras, faz-tudo Débora Zamarioli, Isis Madi e Sandra Pestana, e conta com a parceria da Périplo Produções, e a colaboração do músico Renato Garcia. As três são graduadas em artes cênicas pela Unicamp e trabalham juntas desde 2000. Hoje, o grupo tenta unir e criar uma metodologia de trabalho própria, baseada em estudos sobre técnicas narrativas, educação do movimento, figurinos e colagem. Assim, o grupo se recria em cada processo criativo.

Ficha Técnica: Direção: Teatro de Senhoritas. Dramaturgia: Isis Madi. Criação: Teatro de Senhoritas e Cepeca. Pesquisa Original: Débora Zamarioli. Orientação: Armando Sérgio da Silva. Produção e Realização: Teatro de Senhoritas. Figurino: Sandra Pestana. Trilha Sonora: Débora Zamarioli e Renato Garcia. Iluminação: Bruno Garcia. Cenografia: Teatro de Senhoritas. Execução de Cenário: Pedro Hurpia e Teatro de Senhoritas. Op. de Som e Luz: Renato Garcia. Colaboração: Diego Martinez. Fotos: Nicolas Godtschalk. Apoio: FAPESP.

Grátis. Não recomendado para menores de 14. Retirar ingressos 1h antes. Duração: 60min

25, 26 e 27/09. Sexta (às 21h), sábado (às 19h) e domingo (às 20h).

 

Dança - espetáculos

 

Nosso Flamenco

Com Confraria dos Ventos e Cia Soniquete Arte Flamenca

O espetáculo faz uma fusão entre o flamenco, a dança contemporânea, a música e a cultura brasileira. O projeto, que conta com fortes influências dos principais nomes do flamenco, busca o diálogo desta arte com a música popular brasileira através de nomes como Cartola, Vinícius de Moraes, Baden Powell, Tom Jobim e Sivuca. O espetáculo surge do encontro de dois importantes grupos de Campinas: o Núcleo Artístico Confraria dos Ventos e a Companhia Soniquete Arte Flamenca.

O Núcleo Artístico Confraria dos Ventos é composto pelo cantor e produtor executivo Guga Costa, e pela bailarina Helen Audrey. Bacharel em Música pela UNICAMP, Guga tem forte trajetória na Música Popular desde 2000, nos últimos anos também tem se destacado como tenor solista, além de fazer a fusão entre os universos Popular e Erudito através de seu trabalho de intérprete-criador. A bailarina, educadora, e criadora Hellen, Bacharel e Licenciada em Artes Corporais pela UNICAMP, desenvolve um trabalho que combina algumas técnicas de Educação Somática e Consciência Corporal, como a Técnica Klauss Vianna do Movimento Consciente e o Pilates.

A Companhia Soniquete Arte Flamenca – formada pela fusão dos grupos Alboreá e Soniquete – tem mais de 12 anos de trabalho no desenvolvimento e difusão da Arte Flamenca no Brasil. Com sede em Campinas, a companhia explora desde formas tradicionais até formas contemporâneas de Flamenco, investindo em novas expressões e linguagens.

Ficha Técnica: Direção Geral: Guga Costa, Hellen Audrey e Mariana Abreu. Direção coreográfica: Hellen Audrey, Mariana Abreu e Carlinhos Rowlands. Direção Musical: Guga Costa e Fernando de Marília. Idealização: Guga Costa, Hellen Audrey e Mariana Abreu. Bailarinos: Carlinhos Rowlands, Carol Robatini, Hellen Audrey, Jonas Ruedas e Mariana Abreu. Músicos: Fernando de Marília, Guga Costa, Edu Guimarães e Alessandro Reiner. Produção Executiva: Guga Costa - Núcleo Artístico Confraria dos Ventos. Técnico de Som: Mário Porto. Design e Fotografia: Vitor Damiani. Contra-Regragem: Marli Costa.

Grátis. Livre. Duração: 45 a 60 minutos.

27/09. Domingo, às 18h30

 

 

Jovens - workshop

 

Do Procedimento à Cena

Com Cia Corpocena

O workshop foi criado com o intuito de confrontar as estratégias de criação com o repertório corporal de outros pesquisadores do corpo. Os participantes experimentarão estratégias de improvisação desenvolvidas pela Cia, com foco nas relações do corpo e do espaço.  Especialmente recomendado para jovens de 11 à 16 anos.

A Cia. Corpocena, fundada em 2007, pesquisa composição cênica em linguagens contemporâneas, tendo o corpo como mídia principal. Cria as poéticas do corpo, a partir das relações com o ambiente/contexto social do qual participa, explorando os limites da dança com o teatro e a performance e articulando com outras linguagens artísticas: poesia, música e arquitetura. Desde sua fundação, vem produzindo seus trabalhos de forma independente e procurando, dentro de suas possibilidades, tornar possível o encontro da produção artística contemporânea com diversos públicos, contribuindo para as reflexões necessárias em nosso tempo.

Grátis. Livre. Inscrições a partir de 1/9 na Central de Atendimento.

12 e 19/09. Sábados, das 13h às 16h

 

 

Vivência

 

MOVM VD – Movimento Vídeo Dança

Proposta que envolve a linguagem artística de vídeo dança: apresentação das estruturas de dança contemporânea e alfabetização audiovisual, em especial os enquadramentos e o pensar fílmico. Recomendado para faixa etária de 11 a 16 anos.

Grátis. Livre

05 a 26/09. Sábados, das 13h às 16h

 


SERVIÇO

 

Sesc Campo Limpo

Horário da Unidade: Terça a sábado, das 13h às 22h. Domingos, das 11h às 20h.

Endereço: Rua Nossa Senhora do Bom Conselho, 120.

Campo Limpo – São Paulo/SP

Tel.: (11) 5510-2700

sescsp.org.br/campolimpo

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