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Carnaval: Fundo do Turismo investiu R$ 536 milhões para preparar as cidades, diz ABDE

15 de Fevereiro de 2024
Foto: Divulgação

Em 2023, mais de R$ 536 milhões foram investidos em empreendimentos turísticos e obras de infraestrutura e modernização em todo o país por meio do Fundo Geral do Turismo, auxiliando diversas cidades e micro, pequenas empresas (MPEs) a se preparar para receber foliões nesse carnaval. Os dados constam no boletim mensal do Ministério do Turismo (Mtur), analisado esta semana pela Associação Brasileira de Desenvolvimento (ABDE).

O Fundo Geral do Turismo tem como objetivo o fomento e a provisão de recursos para o segmento. “O Fungetur tem um papel crucial na missão do Sistema Nacional de Fomento, que é de contribuir para o crescimento econômico do país. E são momentos como esses (Carnaval) que fica claro a importância das instituições financeiras de desenvolvimento na promoção de emprego e renda.” Afirma o presidente da Associação Brasileira de Desenvolvimento e da Finep, Celso Pansera.

Segundo o Mtur, a região sul foi a que recebeu a maior quantia em contratos (R$ 414,3 milhões) até outubro do ano passado. Seguida por sudeste (com cerca de R$ 88 milhões) e nordeste (com R$ 18 milhões). Ainda de acordo com a análise, as micro e pequenas empresas foram as mais beneficiadas. Desde 2018, R$ 1,8 bilhões foram destinadas à área.

No Rio de Janeiro, que neste ano contará com 453 blocos só na capital, foram R$ 14.343.700,00 em contrato em 2023. O estado, que é um dos destinos mais populares na data, pretende faturar R$ 5,3 bilhões, de acordo com a Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC).

No estado do Paraná, que é esperado aproximadamente 1 milhão de turistas no próximo feriado, foram financiados R$ 122.336.312,10 no ano passado. Agora, a unidade federativa deve ocupar a sexta posição em incrementos econômicos com o Carnaval.

Sobre a ABDE e o SNF

Criada em 1969, a Associação Brasileira de Desenvolvimento (ABDE) representa o Sistema Nacional de Fomento (SNF), formado por suas 34 instituições públicas de desenvolvimento associadas (bancos públicos federais, bancos de desenvolvimento, agências de fomento, bancos comerciais estaduais, bancos cooperativos, além da Finep e do Sebrae). Elas representam 45% do mercado creditício brasileiro e 74% dos investimentos de longo prazo, atuando, especialmente, em setores e segmentos prioritários para o desenvolvimento sustentável do país, como o financiamento à infraestrutura, à inovação, ao agronegócio, ao setor público e o apoio às micro, pequenas e médias empresas (MPMEs).

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