Cultura - Teatro

Nunca Vi uma Gaivota

26 de Julho de 2023

Clássico “A Gaivota” de Tchekhov, ganha uma adaptação com somente dois atores em cena; estreia na cidade de São Paulo em curta temporada

Estreia no dia 04 de agosto na SP Escola de Teatro o espetáculo “Nunca Vi uma Gaivota” uma adaptação do texto “A Gaivota” de Tchekhov protagonizada pela atriz Carolina Marafiga e pelo ator Leonardo Silva, com direção de Flavia Pucci. 

A peça une as vidas de dois atores que se misturam na história de Nina e Treplev, personagens de “A Gaivota”, abordando temas que são praticamente universais como relacionamentos, sonhos e problemas maternos. “A Gaivota do Tchekhov retrata pessoas apaixonadas pela arte e pelos sonhos que possuem. Eu brinco que A Gaivota é como se fosse o poema Quadrilha do Carlos Drummond de Andrade. Todos ali amam alguém que não os amam de volta. É sempre uma busca pelo inalcançável, um pensamento ingênuo sobre o que é o amor e o que é arte, vista pela personagem Nina como sinônimo de sucesso, de glória” conta a atriz e dramaturga Carolina Marafiga. 

Desde os tempos de Tchekov, uma coisa entre os atores é a mesma: a dificuldade em ser ator. “O texto original já trazia as questões existenciais daqueles que queriam viver nos palcos. Nos dias de hoje não é diferente. A maioria dos artistas brasileiros não têm a sorte de um edital ou patrocínio e temos que nos produzir. Fazer seu sonho acontecer! É isso que traz a atualidade do texto, a resiliência por trás da realização dos sonhos e as frustrações que aparecem no meio do caminho”, relata o ator Leonardo Silva 

“Nunca Vi uma Gaivota” traz para o público um lugar de reflexão não só sobre a profissão artística, mas também sobre seus próprios sonhos e desejos internos que podem ou não serem realizados. Durante a peça terão cenas do texto original e depois paralelos com o contemporâneo. “Quando Carolina Marafiga propõe escrever o que acontece nos bastidores de uma montagem de “ A Gaivota” que se passa no ano de 2023, ela acrescenta novas questões à trama. Como, quem é vocacionado, lida com suas apreensões, em um mundo onde a internet potencializa as frustrações humanas de tal maneira, que qualquer deslize pode causar danos irreversíveis?” segundo a diretora Flavia Pucci. 

A atriz e dramaturga Carolina Marafiga conquistou o público na internet e redes sociais (1M de seguidores no instagram) com os seus poemas que estão viralizando e agora se arrisca em seu primeiro texto para o Teatro, com “Nunca Vi uma Gaivota”. Outro destaque dessa montagem é a trilha sonora original composta para a peça por Tiago Damiani. 

SINOPSE:

Dois atores estão ensaiando uma adaptação do texto “A Gaivota” de Tchekhov e se veem misturados com seus personagens. Em busca de seus sonhos, o teatro é algo que os une e que também os afasta.

FICHA TÉCNICA: 

Dramaturgia: Carolina Marafiga Minuzzi 

Concepção e direção artística: Flavia Pucci 

Elenco: Carolina Marafiga e Leonardo Silva 

Assistente de direção e produção: Jade Marques 

Produção executiva: Leonardo Silva 

Desenho de luz: Beto Martins 

Operadora de luz: Dhiovana Souza 

Trilha original: Tiago Damiani 

Assessoria de imprensa: Fabio Camara 

Designer gráfico: Gustavo Oliveira 

Teasers: Adriano Venancio 

Fotografia: Nicolle Comis 

Gestão: Associação dos artistas amigos da praça 

Apoio institucional: SP Escola de teatro, Governo do Estado de São Paulo e Teatro Garagem. 

Realização: Carolina Marafiga Minuzzi e Leonardo Silva 

SERVIÇO: 

LOCAL: SP Escola de Teatro - Unidade Roosevelt (Praça Franklin Roosevelt, 210, Consolação) | Sala R8 

DATA: 04/08 até 09/09, (Sexta e sábado 20h30) 

INGRESSOS: R$ 40,00 (inteira) e R$ 20,00 (meia) 

VENDAS PELA INTERNET: https://www.sympla.com.br/produtor/spescoladeteatrodigital?tab=proximos-eventos

INFORMAÇÔES: 11 3775 8600 e @nuncaviumagaivota 

DURAÇÃO: 90 min 

CLASSIFICAÇÃO: 12 anos 

EQUIPE: 

Carolina Marafiga, dramaturga e atriz. Nasceu no Rio Grande do Sul e formou sua alma na Bahia, onde foi criada desde os cinco anos de idade. Se formou como bacharel em Cinema e Audiovisual pela Universidade Anhembi Morumbi e em Atuação pela Escola de Atores Wolf Maya onde foi dirigida por Marco Antônio Pamio. Desde 2015 quando se formou, vem construindo sua carreira no teatro e já atuou nas peças Pluft, o Fantasminha, Píramo e Tisbe, A Triptika, Cinco Ensaios Sobre a Morte e Cenas do Baixo. No audiovisual está na série Velhas Amigas no Prime Video e No Mundo da Luna na HBO Max. Como roteirista, escreveu e dirigiu três curtas metragens: O Ervilha, Além dos Olhos Dela e Área de Lazer. Com o texto Nunca Vi Uma Gaivota faz sua estreia como dramaturga no teatro. Atualmente, Caro faz conteúdos pra internet em suas redes sociais que contam com mais de 2 milhões de seguidores que acompanham seus vídeos de poesia, interpretação e lifestyle. 

Leonardo Silva, ator e produtor. Começou aos 13 anos no teatro e ao longo de sua carreira acumulou prêmios de destaque e melhor ator. Participou do Centro de Pesquisa Teatral (CPT) ministrado por Antunes Filho, além de ser dirigido no teatro por Marco Antônio Pâmio, Marco Antônio Braz, Mário Bortolotto, Eliete Cigarini, Adriana Pires entre outros. Dentre seus trabalhos de maior destaque no palco estão as peças: “Toda nudez será castigada, Nelson Rodrigues”, onde foi indicado no 3° Festival de Passos como melhor ator (2019) e “Barrela, Plínio Marcos” montagem realizada pelo grupo Cemitério de Automóveis. No cinema interpretou Fabiba, no longa “Bia (2.0)”, filme que rendeu indicação de melhor ator coadjuvante no 5° Festival Brasil de cinema(RJ) e Daniel no longa "Coisa Pública", de André Borelli. Na televisão fez uma participação na novela "Carinha de anjo, SBT " e nas séries "Pico da Neblina", direção de Fernando Meirelles e "Beijo Adoslecente", direção de André Ristum, ambas para o canal HBO Max. Como produtor, foi vencedor do prêmio Cenym de teatro em 2018, na categoria produção independente pela primeira temporada da peça "Toda Nudez Será Castigada, de Nelson Ropdrigues". Além de realizar inúmeras produções da Cia Repertório Rodriguiana, contempladas em leis de fomento e com direção geral de Marco Antônio Braz. 

Flavia Pucci, diretora. Fez parte do Grupo Macunaíma dirigido por Antunes Filho. Participou como atriz de diversas montagens do diretor: Ganhou APCA por “Paraíso Zona Norte”. Com mais de 35 peças no currículo, trabalhou com vários diretores renomados como Marco Antônio Braz, Gabriel Villela, Sérgio Ferrara, Roberto Vignati, André Guerreiro Lopes, Maura Baiocchi, Roberto Bomtempo, Kiko Marques, Felipe Vidal, Wolf Maya entre outros. Últimos espetáculos que dirigiu:  “Boca de Ouro” de Nelson Rodrigues (prêmio FUNARTE), “Eu Em Pessoa” de Lio Salles (contemplado com o Myriam Muniz), e “Olho de Vidro” de Renata Mizrahi que dirigiu com Vera Holtz e Guilherme Leme. Possui vasta experiência como professora: INDAC, Oficina de Atores Nilton Travesso, ECA (USP), PUC, FAAP, Escola de Atores Ewerton de Castro, Fundação das Artes de São Caetano do Sul, Carmina Domus, CAL, Escola de Atores Wolf Maya. Rede Globo: Direção de atores mirins para o núcleo de Ulysses Cruz.

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