Colunistas - Rodolfo Bonventti

Eterna Memória: Agostinho dos Santos

13 de Dezembro de 2013
 
Agostinho dos Santos nos anos 50  

Natural da cidade de São Paulo, Agostinho dos Santos começou como crooner de orquestra na Rádio América, e logo depois passou para a Rádio Nacional, no início da década de 1950.

Dono de uma voz suave, mas de boa potência, Agostinho começou gravando um repertório eclético, mas foi na música romântica e na bossa nova que ele encontrou seus maiores sucessos. Em 1955, se mudou para o Rio de Janeiro onde se apresentava ao lado de Ângela Maria e de Sylvinha Teles na Rádio Mayrink Veiga.

O primeiro LP de Agostinho dos Santos foi gravado em 1956 e se chamava “Uma Voz e Seus Sucessos”, onde ele interpretava músicas de Dolores Duran e de Tom Jobim. Dois anos depois, foi convidado pelo diretor Marcel Camus para atuar como ator e como intérprete da trilha sonora do filme “Orfeu Negro”, que foi um grande sucesso internacional e projetou Agostinho como o cantor de músicas como “Manhã de Carnaval” e “Felicidade”, compostas por Jobim, Vinicius de Moraes e Luis Bonfá.

Capa do LP com muitos sucessos 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Em 1962 ele esteve na célebre apresentação da Bossa Nova para os americanos no Carnegie Hall de Nova York, e nessa época, já era considerado como uma das vozes mais bonitas da música popular brasileira. Ao todo, em uma curta carreira, Agostinho gravou seis LPs e deixou interpretações clássicas também com músicas de Dolores Duran como “Fim de Caso” ou em “Balada Triste”, outro grande sucesso do cantor.

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

A carreira de Agostinho dos Santos terminou de maneira trágica, aos 41 anos de idade, quando ele morreu no acidente aéreo do Vôo 820 da Varig, no Aeroporto de Orly, na França, e que matou além dele vários brasileiros e franceses, já que o vôo fazia Rio de Janeiro-Paris. Agostinho ia se apresentar na capital francesa.

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