Colunistas - Rodolfo Bonventti

ETERNA MEMÓRIA: Monsueto

6 de Dezembro de 2013

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Nascido Monsueto Campos de Menezes, na cidade do Rio de Janeiro, em 1924, ele foi um dos mais importantes compositores, sambistas e cantores das décadas de 50 e 60.

Monsueto foi criado no Morro do Pinto e desde pequeno já freqüentava rodas de samba e batucadas. Órfão de pai e mãe foi criado pela avó e aos 15 anos já tocava em baterias de escolas de samba. Daí para os bailes de gafieira e cabarés como baterista foi um pulo.

Como compositor, Monsueto teve seu primeiro grande sucesso em 1952, quando Linda Batista gravou “Me deixa em paz”, um grande sucesso no Carnaval daquele ano. No ano seguinte, novamente Monsueto chegou às paradas de sucesso com “A fonte secou” e em 1954 foi a vez de “Mora na filosofia”.

Com uma voz possante, Monsueto foi convidado a fazer cinema e participou como ator do elenco de “Treze Cadeiras”, em 1957. Fez várias outras participações em comédias nacionais, como “Na corda bamba”; “O cantor milionário” e “Quem roubou meu samba?”, mas em todos como cantor.

Monsueto excursionou na década de 60 por vários países da América, da Europa e da África com um grupo musical que ele mesmo comandou. Também fez um programa musical na TV Rio e no final dos anos 60 resolveu se dedicar à pintura. Participou de várias escolas de samba, entre elas a Unidos de Vila Isabel.

Ele participava das gravações do filme “O Forte”, na Bahia, quando começou a passar mal e teve que ser internado, no final de 1972. Ele precisou ser hospitalizado no Rio de Janeiro e morreu, semanas depois, vitimado por um câncer no fígado.

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Uma gravação célebre de Monsueto e conhecida internacionalmente é “Na Tonga da Mironga do Kabuletê”, que ele gravou ao lado de Vinicius de Moraes e Toquinho em 1972.

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