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| Os Deuses Estão Mortos - Rolando Boldrin e Jonas Melo |
Depois do sucesso de “As Pupilas do Senhor Reitor”, a TV Record resolveu investir em um novo texto do autor Lauro César Muniz e não poupou esforços para realizar uma superprodução para o horário das 20h para competir com “Irmãos Coragem” da TV Globo.
Com um público paulista que se tornara fiel à emissora com a bela história das pupilas portuguesas, “Os Deuses Estão Mortos” estreou em 8 de março de 1971, apresentando um belo e realista texto de Lauro César que contava a história de duas famílias que disputavam uma herança política em uma cidade no interior paulista no ano de 1890.
Em um bela reconstituição de época, a historia falava de republicanos e monarquistas, da abolição dos escravos e do surgimento da República. De uma sociedade brasileira em momento de crise e de grande transformação. Para o papel principal, o do Barão Leôncio, a escolha recaiu em Rolando Boldrin, que teve uma interpretação magnífica, a melhor da sua carreira como ator.
O sucesso como a doce Guida em “As Pupilas do Senhor Reitor” guindou Márcia Maria (1944-2012) ao papel da determinada Veridiana, a principal personagem feminina da novela, e um dos melhores papéis da atriz entre os vários que ela interpretou em mais de vinte novelas.
O texto de Lauro César foi um sucesso de crítica e também de público, mantendo os índices alcançados pelas pupilas, o que fez a TV Record pensar em investir ainda mais na área da teledramaturgia, lançando logo depois um texto de Wálter Negrão, contratado da TV Tupi.
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| Os deuses estão mortos - Lia de Aguiar e Rolando Boldrin |
No vasto elenco, quase todo ele vindo da novela anterior de Lauro, além de Rolando e Márcia Maria, brilharam Fulvio Stefanini, Lia de Aguiar, Maria Estela, Jonas Mello, Márcia Real, Laura Cardoso, David Neto, Newton Prado, Sérgio Mamberti, Lolita Rodrigues, Linda Gay, Rogério Márcico, Edi Cerri, Ivanise Senna, Carlos Augusto Strazzerm Cláudio Mamberti, Lucy Meirelles, Perry Salles, Néa Simões, Henrique César, Reny de Oliveira, Roberto Bolant e Oscar Thiede.
E pela primeira vez na história da nossa teledramaturgia, o sucesso de “Os Deuses Estão Mortos” rendeu uma continuação que será nosso assunto brevemente.
E na próxima semana: Um premio e uma festa à la Broadway na Record.
