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Vendas do Comércio de Ribeirão Preto tiveram crescimento real de 1,7% no acumulado de 2021

23 de Janeiro de 2022

Segunda onda de Covid-19 prejudicou o primeiro semestre do Varejo; Vacinação e fim das restrições impulsionaram o segundo semestre com perspectiva positiva pra 2022

As vendas no Comércio de Ribeirão Preto tiveram crescimento médio real de 1,7% no acumulado de 2021, na comparação com o mesmo período de 2020 (que, por sua vez, registrou alta de 1,2% em relação a 2019). É o que aponta o Centro de Pesquisas do Varejo (CPV), mantido por SINCOVARP – Sindicato do Comércio Varejista de Ribeirão Preto e Região, e CDL – Câmara de Dirigentes Lojistas.

Na apuração das vendas mês a mês (quando o desempenho é comparado com o do mês anterior), demonstrando assim o ritmo de recuperação do Varejo em 2021, o crescimento acumulado foi de 6,29%.

Os segmentos que mais contribuíram foram os de “combustíveis e derivados”, “materiais de construção”, “móveis, eletrodomésticos e decoração” e “tecnologia, informática e comunicação”.

Trajetória positiva

Prejudicado pela segunda onda de Covid-19, o primeiro semestre de 2021 foi muito negativo para as vendas do Varejo ribeirãopretano. O pior resultado foi o de março com queda de -22,19%. No entanto, com o avanço da vacinação e o fim das severas restrições impostas ao Comércio, o segundo semestre “virou o jogo” e foi muito positivo. O melhor resultado foi o de outubro com alta de 15,40%. “As variações foram positivas de junho à dezembro, por sete meses consecutivos, com destaque para o último trimestre de 2021”, explica Diego Gali Alberto, pesquisador e coordenador do CPV.

Índice de Confiança

O acumulado de 2021 também impulsionou o Índice de Confiança do Varejo SINCOVARP/CDL, no longo prazo, projetando a expectativa dos lojistas para o primeiro semestre de 2022. Em uma escala de 1 a 5, em que 1 significa “muito pessimista” e 5 “muito otimista”, o nível de otimismo ficou em 4,14, classificado como muito positivo. “Se esse ritmo for mantido nesse ano, é grande a possibilidade de o desempenho de vendas do Comércio voltar ao patamar pré-pandemia quando a economia brasileira estava em franca recuperação”, finaliza.

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