Colunistas - Rodolfo Bonventti

ETERNA MEMÓRIA: Pagano Sobrinho (1910 ? 23/10/1972)

25 de Outubro de 2013
Pagano Sobrinho no filme "A Estrada"

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Descendente de uma típica família italiana, Pagano Sobrinho nasceu em 1910 na capital paulista, e desde pequeno mostrava que o seu senso de humor era muito refinado.

Pagano Sobrinho, cujo primeiro nome de batismo era Fioravante, foi ator, comediante e apresentador de televisão que fez muito sucesso nas décadas de 1960 e 1970.

Tudo começou no rádio, na década de 1950, quando ele criou um programa de humor que recebeu o nome de “As Paganadas”, que rapidamente fez sucesso pelo seu humor hilário e por frases inusitadas e muito engraçadas.

Pagano Sobrinho (dir.) em "O Bandido da Luz Vermelha"

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

O pouso seguinte foi no cinema brasileiro onde participou de filmes como “A Estrada”; “Barnabé, tu és meu”; “Casei-me com um xavante”, “Vou te contá” e “O Bandido da Luz Vermelha” ao lado de Paulo Villaça e Helena Ignez.

Pagano Sobrinho no rádio com
César de Alencar e Adoniran Barbosa

O sucesso também no cinema o levou para a televisão na segunda metade da década de 1960, onde, na TV Record, participou da “Praça da Alegria” e do “Show do Dia Sete”. Na Praça, conduzida por Manuel da Nóbrega, ele criou um personagem que ficou na história do programa, o tradutor de Lady Grace Benedicta, que era vivida pela saudosa humorista Maria Tereza.

Mas o maior sucesso de Pagano na TV talvez tenha sido o irreverente programa de calouros e de humor malicioso, “É Proibido Colar Cartazes”, que ele apresentou por alguns anos na TV Record e que ocupava o horário nobre das segundas-feiras.

Pagano Sobrinho nos deixou aos 62 anos, vitimado por um infarto, em 1972, quando sua carreira na TV estava em evidência e um bordão seu rodava na boca de todo mundo: "Essa é para pensar em casa...".

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