Viver - Saúde

Dr. Marco Moscatelli, neurocirurgião, explica sobre a cervicalgia e sedentarismo tecnológico

6 de Dezembro de 2019

Todos os dias novas tecnonlogias surgem para nos auxiliar no cotidiano, principalmente no trabalho e em nossas rotinas básicas assim como no lazer. Com o aumento da dependencia dos computadores, tablets e principalmente os smartphones, notamos a formaçao de uma geração de pessoas cada vez mais jovens desenvolvendo patologias da coluna tendo como principal causa o “sedentarismo tecnológico”.

Essa expressão traduz uma geração com problemas na coluna causados pelo sedentarismo. O uso de celulares em demasia, longos períodos sentados em frente aos computadores com péssima postura da coluna como um todo principalmente na coluna cervical.

Sabemos que o cranio possui o peso de 6kg em posição ereta, porém ao inclinar nossa cabeça para frente em um angulo de 45 graus, exercemos uma forca equicalente a 22kg apresentando sintomas que vai desde pequenas dores musculares, chamadas popularmente de “torcicolo”, dores de cabeça e tonturas, até hérnias de disco cervicais. A retificação da curvatura referindo como sintomas, choques nos membros superiores, dormencias e até perda de força.

Atividade física diária associado a alongamentos e uma excelente postura são as principais formas de prevenção para que estas patologias não apareçam facilmente, pois a estabilização da coluna é realizada principalmente pela musculatura para-espinhal e do “core”, músculos do abdômen e dorsais.

Caso o problema esteja inicialmente instalado a maioria dos sintomas são solucionados com medicações analgésicas e anti-inflamatórias, associadas a relaxantes musculares em conjunto com fisioterapias de diversas modalidades, atividades funcionais, relaxamentos, acupuntura dentre diversas terapias adjuvantes.

Após iniciar qualquer sintoma anormal, um médico especialista deve ser consultado para um diagnóstico precoce através de exames físicos e de imagem, para que o problema muitas vezes de fácil resolução não se torne algo crônico.

@dr.marco.moscatelli

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