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Dr. Fernando Furlan explica os fatores de risco, diagnóstico e tratamentos do câncer gástrico

24 de Novembro de 2019

Considerado relativamente agressivo, o câncer de estômago requer medidas de atenção básica que podem ser tomadas para prevenir seu surgimento e diagnóstico precoce, diminuindo muito a letalidade da doença. De acordo com o Instituto Nacional de Câncer (Inca), 21.290 novos casos deste tipo de tumor são descobertos e 14.314 pacientes morrem em decorrência da doença todos os anos.

Sendo o terceiro tipo mais frequente entre homens e o quinto entre as mulheres, também conhecido como câncer gástrico, apresenta em tese três principais formatos. Contudo, o adenocarcinoma, responsável por cerca de 95% dos casos de tumor do estômago, é o mais comum entre os pacientes.

O cirurgião do aparelho digestivo, Dr. Fernando Furlan, explicou como as origens e sintomas do tumor são iniciados. “Para um tumor apresentar sintomas ele tem que obstruir o estômago ou atingir algumas estruturas desse órgão, como os vasos e nervos, porém a maioria dos tumores  são assintomáticos nas fases iniciais, o que dificultam um diagnóstico precoce, já que começam com uma lesão pequena dentro de um órgão grande e elástico”, explicou o médico.

Embora a maior parte dos diagnósticos se dê entre pessoas mais idosas, é possível que alguns fatores facilitem a sua aparição. O excesso de peso, a obesidade e consumo de álcool, bem como o excesso de sal e o tabagismo são alguns dos fatores que podem apresentar risco nesse tipo específico de câncer.

O cirurgião ainda indicou que diante de fatores assim alguns possíveis sintomas podem ser notados. O cirurgião também explicou sobre a possibilidade do câncer mesmo na ausência de sintomas.

“É comum a realização de algumas triagens para a identificação de tumores mesmo na ausência de sintomas, no entanto em sua fase de desenvolvimento é possível perceber alguns sintomas, a exemplo de sangramentos, o que possibilita o paciente apresentar graus diferentes de anemia, vômitos alimentares, dores localizadas, além da perda de peso, já que o tumor causa uma demanda metabólica muito grande”, ressaltou Furlan.

Na maioria dos casos identificados o câncer gástrico é localizado quando está restrito ao órgão e aos gânglios linfáticos. Para esse caso, o principal tratamento é cirúrgico. Há também a probabilidade que alguns casos o tratamento se dê através da realização da quimioterapia, que pode ser indicada antes ou após a cirurgia.

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