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Minilipolaser - Dr. Elizeu Lavor explica a técnica empregada nesse tipo de lipoaspiração

12 de Outubro de 2019

A lipoaspiração é a cirurgia plástica mais realizada pelas mulheres brasileiras, e tornou-se também a líder entre os homens adultos no país, conforme dados da ISAPS (Sociedade Internacional de Cirurgia Plástica Estética). A técnica cirúrgica permite a retirada de até 5% do peso do corporal, embora a cirurgia estética não seja indicada para redução de peso, e sim para melhorar o contorno do corpo.

 A lipo como é conhecida, surgiu na França e ganhou o mundo, a técnica inicialmente era simples, consistia em introduzir uma cânula por meio de pequenos orifícios, conectada a um aparelho de vácuo, e assim retirar a gordura. Hoje em dia a cirurgia plástica evoluiu com o emprego da tecnologia, surgiu a lipoaspiração a laser assistida, também chamada de laserlipólise, laserlipo ou lipolaser, com a incorporação do laser. Atualmente uma tendência é a minilipolaser, menos invasiva e com recuperação mais rápida que a cirurgia plástica convencional.

 De acordo com o cirurgião plástico Dr. Elizeu Lavor, membro da Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica, a minilipolaser tem indicação específica para papada, braços, ginecomastia, axilas, culotes, regiões das costas e abdome com pouca gordura localizada.

 ‘A minilaserlipo possibilita o uso de cânulas mais finas, e habitualmente causa menor desconforto no pós-operatório, possibilitando um retorno mais rápido do paciente as suas atividades. Outra vantagem do procedimento é a melhora da flacidez na região. Nessa técnica, uma fibra conectada a um aparelho de laser, leva a energia em 2 comprimentos de ondas, sendo um direcionado para derreter a gordura, e o outro para aquecimento da derme, levando a sua contração e melhora da flacidez’. Explica Dr. Elizeu.

 Segundo Lavor a anestesia para realização da minilipolaser também pode ser local, com ou sem sedação, bloqueio na coluna ou geral, dependendo das áreas operadas. Como todo procedimento, os riscos existem, sendo importante só realizá-la em locais com equipamentos de emergência e com cirurgiões plásticos da SBCP (Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica).

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