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Pedra na vesícula: fatores de risco, diagnóstico e tratamento da colelitíase

4 de Outubro de 2019

O cálculo biliar, também conhecido como pedra na vesícula, é um problema de saúde bastante comum, afeta de 10 a 20% da população mundial, estima-se que mais de 20 milhões de brasileiros sofrem com a doença.

"Uma parte significativa desta população não tem sintomas e muitas vezes descobre o diagnóstico fazendo exames de ultrassonografia por rotina ou por outras causas", segundo o Dr. Diego Garcia, cirurgião do aparelho digestivo.

"Em alguns casos ele resolve incomodar, as dores abdominais muitas vezes acompanhados de náuseas e vômitos, desencadeados após uma alimentação rica em gordura ou carboidratos, são as manifestações mais clássicas. Não é incomum a presença de sintomas que lembram as síndromes dispépticas, que são os quadros de refluxo, queimação no estômago, empachamento após alimentar-se e distensão abdominal. Uma das manifestações mais preocupantes é a colecistite aguda, que é uma inflamação súbita da vesícula, quando um cálculo literalmente causa um entupimento da saída da bile para as vias", explica o médico.

De acordo com Garcia, alguns fatores podem alterar a composição da bile e acionar o gatilho de formação de pedra na vesícula, por exemplo:

Sexo feminino, uso de alguns anticoncepcionais, muitas gestações, dieta rica em gordura, emagrecimento muito rápido (por exemplo após cirurgia bariátrica), IMC maior que 30, entre outros.

O tratamento da colelitíase, tanto para quem apresenta sintomas quanto para os pacientes assintomáticos, é a remoção cirúrgica da vesícula biliar (colecistectomia). A cirurgia é rápida e de baixos riscos, hoje em dia normalmente feita por videolaparoscopia, associada a robótica e habitualmente com recuperação rápida", concluiu o Dr. Diego.

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