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Sarampo avança no estado de São Paulo e já preocupa com 384 casos confirmados

19 de Julho de 2019

Muitas cidades no Estado de São Paulo estão sendo afetadas com o Sarampo. Em Fernandópolis já são 17 casos confirmados, em Sertãozinho 03 e cinco sendo avaliados. No muninícipio de São José do Rio Preto são cinco suspeitas. As Secretarias de Saúde de várias cidades estão fazendo um alerta para que a população se vacine contra a doença, que está avançando no Estado.

De acordo com a Secretaria de Estado da Saúde, foram confirmados 384 casos em São Paulo, 272 deles na capital. Jovens entre 15 e 29 anos respondem por cerca de 50% das ocorrências.

O vírus é transmitido por vias respiratórias, como a gripe - ou seja, pela fala, tosse e espirro. A melhor forma de evitar contaminação é a vacina, que está disponível nas unidades básicas de saúde de toda a região - veja os critérios nesta página.

A vacina não deve ser administrada em gestantes, em pessoas com sistema imunológico comprometido (como transplantados) e em quem já apresentou alguma reação alérgica a algum dos componentes da dose.

O sarampo já foi a principal causa de mortalidade em menores de 5 anos na década de 1960. O risco é maior para crianças, pode causar problema neurológico, encefalite, pneumonia viral e outras infecções secundárias pela baixa da imunidade, como otite e outras infecções.

Os sintomas são febre alta, dor de cabeça, manchas vermelhas, tosse, coriza, conjuntivite e manchas brancas na mucosa bucal.

Vacinação

A vacina tríplice viral, que protege contra sarampo, caxumba e rubéola, é oferecida gratuitamente pelo Sistema Único de Saúde (SUS). Ela é indicada para crianças de até 12 meses, que devem tomar outra dose de reforço a partir dos 15 meses de idade.

Como se proteger

  • As crianças devem ser vacinadas aos 12 e aos 15 meses - com duas doses, o esquema está completo. As doses são tríplices e protegem também contra rubéola e caxumba
  • Quem não foi vacinado quando pequeno e tem até 29 anos precisa ter duas doses
  • Em adultos com idade entre 30 e 59 anos uma dose é suficiente. Idosos não precisam da vacina, pois entende-se que já tiveram contato com o vírus em outros momentos em que ele circulou
  • Em Rio Preto e Fernandópolis foram vacinadas crianças a partir do sexto mês, protocolo adotado quando há casos suspeitos em crianças pequenas

Não sei se tomei vacina:

  • Procure a unidade de saúde mais próxima e tome a vacina, conforme indicações para sua faixa etária. É importante guardar a carteirinha de vacinação para que em caso de ocorrências suspeitas as autoridades de saúde saibam quem deve receber o bloqueio
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